Este arcano resume hierogrifamente a letra hebraica KHAPH que indica a mão semicerrada em ação de tomar. Símbolo de assimilação e afinidade com a forma (conceito símbolo das idéias cabalistas).
Não podendo esquecer que para poder descobrir o sentido simbólico espiritual é necessário conhecer o valor semântico das letras.
Exemplo da interpretação semântica está na palavra ADM (Adão):
A-Homem,
D-Inteligente,
M-Coletividade.
Adão não é nome próprio e sim o nome universal dado a humanidade, às almas com cascas e dito ao ser dividido na meia unidade. Esta meia unidade se foca na indicação (Sitra Achra) termo usado para indicar os poderes do mal, significando literalmente “o outro lado”.
O mal faz parte da estrutura que emana de Deus e constitui a base de toda a realidade, não como uma força independente , senão como um potencial no interior da criação, que o processo traz para o plano da realidade. O mal não existe por si mesmo; o mal é simplesmente a ausência do bem, uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus, que não cria o mal. O mal é o resultado da expulsão do anjo por se sublevar ao bem, sendo o mal é o resultado da humanidade não ter Deus no coração.
A Sephira de Din (julgamento) proporciona limitações ao cosmos e um subproduto dessa limitação é o mundo do mal (casca que rodeia a luz). Os pecados permitem o mal lograr o controle temporário do gênero humano, estando no livre arbítrio a escolha do bem e do mal. A escolha do bem permite o retorno ao Pai.
O caminho púrpura da sabedoria deste arcano percorre a senda luminosa pela qual os puros homens de Deus podem chegar ao oculto. Nele o peregrino tem contato com o divino – o secreto – o sagrado.
Essa transcendência é uma loucura tão grande em relação a todo o que conhecemos que seria impossível explicá-lo em palavras. Tentar explicar ( contar para o lado de fora ) os mistérios que estão do lado de dentro e impossível, sendo o discípulo transgressor penalizado com a morte ou a loucura.
Toda transição do mundo celestial e seus diversas esferas se faz neste mundo de uma maneira sutil é periférica sustentada sempre na Fé.
A transgreção aconteceu em diversos casos, sendo o mais notável o filho de Noé. Hom, morreu queimado.
Assim como nosso corpo está protegido de uma agressão externa, custodiado por uma célula branca chamada linfócito, assim no celestial, o Anjo Guardião protege uma mente não preparada que não tenha D´s no coração que penetre no umbral da catedral celestial.
O conhecimento do microcosmos executa o papel de criar o reino do absoluto na base da semelhança. O homem que segue as boas ações de seu interior, superando as mas, cumpre com o papel central da harmonia em todos os níveis da realidade, sendo suporte de seu livre arbítrio. O conhecimento acerca a verdade – a verdade está em Deus.
Segundo o livro do Esplendor – Ele deixo a letra Kaf predominar na vida , coroou-a, combinou-a uma com a outra e formou com elas Venus no mundo, o quarto dia do ano e o olho esquerdo do ser humano .
Este caminho encontram-se no trânsito da esfera 9 Yesod Sephira do fundamento e da esfera 8 Hod esfera da Gloria.
Por este motivo o Pai Nosso termina dizendo: O Poder - O reino e A Gloria, isto porque o Reino\9 Malkuth se fundamenta no poder (Yesod) de doar-se a Gloria (Hod) obtendo-se a Vitoria (Netzach) de servir ao Senhor em perfeita Harmonia (Tiphareh).
A letra KAF astrologicamente corresponde ao planeta Vênus, símbolo do amor e da vontade, da afinidade, da coesão , da vida refletida e passageira.
A influência de seu gênio Laviah defende do raio , da fama e da vitória. e da lealdade, bom coração talento e celebridade. O gênio contrário leva ao orgulho, ambição , crime e calúnia
O número de caminho na Árvore cabalística corresponde ao 30, e também corresponde a 20 no valor numérico da letra. Este é o caminho da inteligência coletiva e é dela que os astrólogos se utilizam para o estudo das estrelas e dos signos celestes.
De acordo a este segmento ilustrado ao arcano maior “o enforcado” com seu nome científico sacrifício.
Representativa da elevação e desenvolvimento do sacrifício a letra hebraica S(Lamed) e sua expressão hieroglífica e seu valor numérico é 30 sendo seu significado o “braço” com a mão aberta ou estendida, na ação de dar ou na idéia de, alcance, retenção ou doação.
Experiência adquirida na base da caridade ou na força equilibrante, onde o Astral se realiza no físico (2° cetenário) e na senda dos doze signos que Hamén com sua personalidade com coragem e pendência, optara pelo seu futuro espiritual físico.
Sua força equilibrante se fundamenta pelo fato de encontrar-se entre a sabedoria (arcano) e a fatalidade (arcano 15).
Os pecados permitem o mal lograr o controle temporário do gênero humano, estando no livre arbítrio, e na escolha do bom e do belo o retorno ao Pai amado.
O caminho púrpura da sabedoria deste arcano percorre a senda luminosa pela qual os santos homens de Deus podem chegar ao oculto. Este caminho torna-se sentimento emocional atribuído a projeção do Senhor transcendente. Este caminho encontram-se no trânsito da esfera 5 Geburah, Sephira (equilibrante) da justiça que faz nascer neste canal a harmonia e beleza da Tiphereth(esfera 6) como a opção inteligente da escolha.
A letra Lamed (S) astrologicamente corresponde o signo aéreo de Libra cujo regente planetário é Vênus. Dentro da quadriplicidade deste arcano maior se encontram os seguintes arcanos menores :
Rei de espadas e seus correspondentes arcanos 56/59/62 ou dois, cinco e oito de espadas.
Nestas dimensões vivas o senhor formou o coito, a vesícula e a autoridade.
Este Arcano não representa nenhum símbolo astrológico nas regras da antiga astrologia, mais com a nova reformulação e conhecimento dos novos planetas no dia de hoje, está representado pelo planeta Netuno, que designa a imaginação e sabedoria, como também prevalece nos vícios a confusão e os enganos.
A letra hebraica com a qual se designa este décimo terceiro Arcano é a letra MEM, sendo seu valor numérico 40.
Símbolo da maternidade, fecundidade e formação , ação exterior, liquido e fluidez. Como letra final tem valor numérico 600 exprime coletividade e pluralidade.
Ele atua entre as esferas de Hod 5 (Gloria ) e Gerubah 8 ( Severidade), percorrendo o caminho 23 - 10 de esferas mais 13 de número da carta, caminho da inteligência estável, causa da consciência e de todas as Sephiroth.
A morte não é nem mais nem menos que a imaterialidade do corpo deixando sua casca e se tornando uma alma imortal. Alma que atinge a união em D´s quando se torna perfeita em comunhão do espírito divino ou centelha divina.
Esta passagem que transcende a uma nova existência, mal chamada de morte, em realidade teria que ser chamada de transição.
(Continua)
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