13 de dezembro de 2010

PANTÁCULOS IV


Figura 1: tem caracteres místicos de Marte e, no exergo, nomes de anjos (Madimiel, Bartzachiah, Eschiel e Eturiel). Serve para invocar os espíritos de Marte e induzí-los à obediência.

Figura 2: tem um hexagrama com a letra He e os nomes de YHVH, Yeshuah e Elohim; no exergo, João 1,4. Serve para aliviar todos os tipos de doenças, colocado no local afetado.

Figura 3: tem no centro a letra Vau (assinatura de Deus-Pai), nomes de Deus (Eloha, Shaday) e, no exergo, Sal 77-13. Confere poder sobre os espíritos rebeldes e dá a vitória sobre os inimigos.

Figura 4: tem nomes de Deus (Agla, YHVH, El) e, no exergo, Sal 110,5. É de grande valor para garantir vitória em qualquer tipo de batalha.


Figura 5: tem um escorpião e o nome do anjo Hevel; no exergo, Sal 91,13. é terrível contra os demônios, que não resistem à sua presença.

Figura 6: tem um desenho de oito raios cercado por uma fórmula protetora e, no exergo, Sal 37,15. Protege contra ataques e faz a arma voltar-se contra o atacante.

Figura 7: tem no centro nomes divinos (El, Yiai) e, no exergo, Sal 105,32-33. Serve para invocar os espíritos de Marte e forçá-los à obediência imediata.

Figura 8: tem a imagem do espírito de Marte e concede todas as virtudes de Marte.

Figuras 9, 10 e 11: O Kamea do planeta, o quadrado mágico do planeta em duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos, a outra figura é o selo do planeta.


Figura 1: tem, no centro e no exergo, as letras que formam os nomes dos anjos Iekael e Agiel. Serve para invocar os espíritos de Mercúrio e obter seu auxílio.

Figura 2: tem, no centro e no exergo, as letras que formam os nomes de Boel e outros espíritos. Serve para garantir a realização de qualquer desejo, por mais difícil que seja.

Figura 3: tem no centro caracteres místicos de Mercúrio e, no exergo, os nomes dos anjos, Kokaviel, Ghedoriah, Savaniah e Chokmahiel. Serve para invocar os espíritos de Mercúrio e obter seu auxílio.

Figura 4: tem um dodecagrama com o nome El no centro e as letras de uma invocação a YHVH em volta; no exergo, uma fórmula mágica. Dá o conhecimento de todas as coisas criadas e de todos os segredos.


Figura 5: tem no centro os nomes El Ab e YHVH; no exergo, Sal 24,7. Serve para abrir portas, não importa como estejam fechadas.

Figura 6: tem a imagem do espírito de Mercúrio, e concede todas as virtudes do planeta.




Figuras 7, 8 e 9: O Kamea do planeta, o quadrado mágico do planeta me duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos, a outra figura é o selo do planeta.


Figura 1: tem os caracteres místicos de Júpiter e, no exergo, nomes de anjos (Netoniel, Devahiah, Tzedechiah e Parasiel). Serve para descobrir e tornar-se posssuidor de tesouros, governados pelo anjo Parasiel.

Figura 2: tem um hexagrama com os nomes Eheieh, Ab (o Pai) e YHVH; no exergo, Sal 112,3. é próprio para adquirir glória, honra, dignidade, riqueza e todo tipo de bens.

Figura 3: tem selos de Júpiter, nomes divinos (YHVH, Adonai); e, no exergo, Sal 125,1. Serve para proteger contra espíritos malignos e submeter os bons espíritos.

Figura 4: tem nome divino (YAh) e de anjos (Adoniel, Bariel) junto ao selo mágico; no exergo, Sal 112,3. Serve para adquirir bens e honrarias, e para tornar-se muito rico.


Figura 5: tem no centro letras tiradas do testo do exergo (Ez 1,1) formando nomes mágicos. Tem grande poder e serve para propiciar a vidência.

Figura 6: tem os nomes dos governantes dos elementos (Seraph, Cherub, Ariel e Tharsis) nos braços de uma cruz e, no exergo, Sal 22,16-17. Serve como proteção contra perigos terrestres.

Figura 7: tem caracteres místicos de Júpiter e, no exergo, Sal 113,7. Tem grande poder para proteger contra a pobreza e ajuda a descobrir tesouros.

Figura 8: tem a figura do espírito de Júpiter. Serve para trazer todas as virtudes do planeta.


Figuras 9, 10 e 11: O Kamea do planeta, o quadrado magíco do planeta me duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos, a outra figura é o selo do planeta.


Figura 1: tem caracteres místicos de Vênus e, no exergo, os nomes de quatro anjos (Nogahiel, Aqueliah, Socodiah e Nangariel). Serve para invocar e controlar os espíritos de Vênus.

Figura 2: tem, em torno de um pentagrama, nomes de espíritos de Vênus; no exergo, Can 8. Serve para obter graça, honra, amor e concórdia, e realizar os desejos.

Figura 3: tem no centro os nomes divinos YHVH, Adonai, Ruach, Achildes, Egalmiel, Monaquiel e Degaliel; no exergo, Gen 1,28. Serve para atrair o amor de uma determinada pessoa a que seja mostrado.

Figura 4: tem nos quatro í¢ngulos as letras de YHVH; nomes dos espíritos de Vênus (Schii, Eli, Ayib) e, no exergo, Gen 2,23-24. é poderoso para fazer com que a pessoa desejada venha para você.

Figura 5: tem, em torno de um quadrado, os nomes Elohim, El Gebil, YHVH e Adonai; no exergo, Sal 22,14. Sendo mostrado para uma pessoa, desperta o amor e o desejo.

Figura 6: tem a figura do espírito de Vênus. Serve para trazer todas as virtudes de Vênus.


Figuras 7, 8 e 9: O Kamea do planeta, o quadrado mágico do planeta em duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos, a outra figura é o selo do planeta.


Figura 1: tem quatro nomes de Deus (YHVH, Adonai, Yiai e Eheieh) e, no exergo, Sal 72,9. é de grande valor para obter a submissão e obediência dos espíritos de Saturno.

Figura 2: tem o acróstico perfeito (sator-arepo-tenet-opera-rotas) e, no exergo, Sal 72,8. é de grande valor para garantir vitória contra adversários.

Figura 3: tem uma roda de seis raios com caracteres mágicos de Saturno e nomes de anjos (Omeliel, Anaquiel, Arauquiah e Anazaquiah). Serve para submeter os espíritos de Saturno, principalmente à noite.

Figura 4: tem um triângulo cercado por palavras de Deut 6,4 e, no exergo, Sal 109,18. Serve para vencer e afastar inimigos, e para ober notícias de fatos distantes.


Figura 5: tem uma cruz com os nomes YHVH, Eloha e de anjos (Arehanah, Rakhaniel, Roelhaifar e Noafiel); no exergo, Deut 10,17. Protege contra espíritos malignos e afasta aqueles que guardam tesouros.

Figura 6: tem caracteres místicos de Saturno e uma fórmula mágica. Serve para enviar uma pessoa a influência desses espíritos.

Figura 7: tem os nomes das nove ordens angelicais (Querubins, Seraphins, Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos) e, no exergo, Sal 18,7. Serve para provocar grandes reviravoltas e mudanças radicais.

Figura 8: tem a figura do espírito de Saturno. Serve para trazer todas as virtudes de Saturno.


Figuras 9, 10 e 11: O Kamea do planeta, o quadrado mágico do planeta me duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos, a outra figura é o selo do planeta.

Pantáculos sagrados da Cabala:

O SIMBOLISMO DO TARO E O OCULTISMO



O Taro é reconhecido como a pedra fundamental do Hermetismo no Ocultismo Tradicional do Ocidente. Ouspensky no seu trabalho "The Symbolism of the Tarot - Philosofy of Occultism in Pictures and Numbers", resume a ligação entre o Ocultismo e o Simbolismo do Taro, como a seguir:

Nenhum estudo de filosofia oculta é possível sem uma familiaridade com simbolismo, pois se as palavras ocultismo e simbolismo são corretamente utilizadas, elas significam quase que a mesma coisa. O Simbolismo não pode ser aprendido como se aprende a construir pontes ou a falar uma língua estrangeira, e a interpretação de símbolos requer um estado mental especial; além de conhecimento, faculdades especiais como o poder do pensamento criativo e o desenvolvimento da imaginação são necessários. Alguém que entenda o uso do simbolismo nas artes sabe, de maneira geral, o que significa simbolismo oculto. Porém, mesmo neste caso, um treinamento especial da mente é necessário, para a compreensão da "linguagem dos Iniciados", e para expressar nesta língua as intuições, à medida em que são levantadas.

Existem muitos métodos para o desenvolvimento do "sentido dos símbolos" para aqueles que procuram conhecer as forças ocultas na Natureza e no Homem, assim como ensinar os princípios fundamentais e os elementos da linguagem esotérica. O mais sintético, e um dos mais interessantes destes métodos, é o Taro. Este estudo, entretanto, obedece a regras especiais, pois um símbolo pode servir para engatilhar e transferir nossas intuições e sugerir novas, apenas enquanto seu sentido não é definido; por isso, símbolos reais como o Taro estão perpetuamente em processo de criação, porque se recebem um significado definido, tornam-se hieróglifos e finalmente, um mero alfabeto. Desta forma passam a expressar conceitos ordinários, deixando de ser a linguagem dos Deuses ou dos Iniciados e tornando-se meramente um língua, que qualquer um pode aprender.

Em sua forma exterior o Taro é um pacote de cartas utilizado para jogos e adivinhação da sorte. Estas cartas foram inicialmente conhecidas na Europa no final do século XIV, quando eram utilizadas por ciganos espanhois, como quer Ouspenski; Taro do Bohemios, para Papus.

Diversos ocultistas famosos como Paracelso (Teophrastus Bombastus von Hohenheim), Papus (Gerald Encausse), Fabre d'Olivet, Court de Gebelin e Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) garantem que o taro teve origem com os egípcios e outros aos Atlantes.

Segundo Ouspensky, durante a Idade Média, quando os Taros apareceram historicamente na Europa, existia uma tendência para a construção de sistemas lógicos, simbólicos e sintéticos análogos à "Ars Magna" de Raymond Lully. Mas produções similares ao Taro existiram na China e na Índia, desse modo impedindo-nos de imaginar que o Taro foi um destes sistemas criados na Europa, durante a Idade Média. Por diversos motivos, é também evidente que o Taro está conectado aos Antigos Mistérios e Iniciações Egípcias. Entretanto, embora de origem discutível e de objetivos desconhecidos o Taro é sem nenhuma dúvida o mais completo código de simbolismo Hermético que possuímos.
Diz Eliphas Levi no seu Dogma e Ritual da Alta Magia:

O Taro é uma verdadeira máquina filosófica que impede a mente de vagar, embora mantenha sua iniciativa e liberdade; é matemática aplicada ao Absoluto e aliança entre o positivo e o ideal, uma loteria de pensamentos tão exatos quanto números, talvêz a mais simples e maior criação do gênio humano...

Ainda relacionando o Taro à Cabala diz em outro trecho:
...A Tétrada simbólica representada nos mistérios de Menphis e Tebas pelos quatro aspectos da esfinge - homem, águia, leão e touro, correpondia aos quatro elementos do mundo antigo: água, ar, fogo e terra. ...Agora estes quatro símbolos com todas as suas analogias, explicam o mundo único e oculto em todos os santuários. ...Além do mais, a palavra sagrada que não era pronunciada, era soletrada e expressa em quatro letras: Iod, He, Vau, He...

Eliphas afirma ter encontrado uma peça de Taro cunhada no antigo Egito, e sobre ela diz:
...Essa Clavícula, considerada perdida durante séculos, foi por nós recuperada e temos sido capazes de abrir os sepulcros do mundo antigo, de fazer os mortos falarem, de observar os monumentos do passado em todo o seu esplendor, de entender enigmas de cada esfinge e de penetrar todos os santuários. ...Ora a chave em questão era esta: um alfabeto hieroglífico e numérico, expressando por caracteres e números uma série de idéias universais e absolutas.

Laurens van der Post em sua introdução para o livro "Jung e o Taro - uma Jornada Arquetípica" de Sallie Nichols coloca:

... Ele (Jung) reconheceu de pronto, como fez com muitos outros jogos e tentativas primordiais de adivinhação do invisível e do futuro, que o Taro tinha sua origem e antecipação em padrões profundos do inconsciente coletivo, como acesso a potenciais de maior percepção à disposição desses padrões. Era outra ponte não-racional sobre o aparente divisor de águas entre o inconsciente e a consciência, para carrear noite e dia o que deve ser o crescente fluxo de movimento entre a escuridão e a luz... Desta forma o Taro é no mínimo uma autêntica tentativa de ampliação das possibilidades das percepções humanas...

AS QUATRO CIÊNCIAS HERMÉTICAS NO TARO
Muitos comentaristas do Taro acreditam que este é um sumário das quatro Ciências Herméticas: Cabala, Astrologia, Alquimia e Magia, com as suas diferentes divisões. Todas estas ciências, atribuidas a Hermes Trismegistus, realmente representam um sistema amplo e profundo de investigação psicológica da natureza humana em sua relação com o mundo "noumena" (Deus e o Mundo do Espírito) e com o mundo fenomênico (o visível, o Mundo Físico), conforme Ouspensky:

...As letras do alfabeto hebraico e várias alegorias da Cabala; os nomes dos metais, ácidos e sais da Alquimia; os planetas e constelações da Astrologia; os bons e os maus espíritos da Magia - todos estes aspectos estão contidos no Taro, de modo velado aos não iniciados. Mas quando o verdadeiro alquimista procura pelo ouro, procura o ouro da alma humana; quando o astrólogo fala de constelações e planetas ele fala de constelações e planetas na alma humana ou seja nas qualidades da alma humana e sua relação com Deus e com o mundo; e quando o verdadeiro cabalista fala no Nome de Deus, imagina Seu Nome na alma humana e na Natureza, não em livros mortos ou textos bíblicos, como faziam os cabalistas escolásticos. Assim Cabala, Astrologia, Alquimia e Magia são sistemas paralelos de metafísica e psicologia, simbolicamente representados pelo Taro. Desta forma, qualquer Arcano do Taro ou qualquer sentença alquímica pode ser lida de modo cabalístico ou astrológico, mas o seu significado será sempre psicológico ou metafísico.
Diversas analogias existem entre o Taro e os ensinamentos da Cabala:

Os vinte e dois arcanos maiores correspondem as vinte duas letras do alfabeto hebraico e aos vinte e dois caminhos que interligam o Sephiroth.

Os quatro naipes (Pentáculos, Espadas, Copas e Paus) e as quatro figuras dos arcanos menores (Rei, Dama, Cavaleiro e Valete) correspondem aos quatro elementos alquímicos, as quatro letras do tetragramaton (Iod, He, Vau, He) ou ainda os quatro mundos no caminho do Relampago Brilhante (Olam ha Aziluth - Mundo da Emanação, Olam ha Briah - Mundo da Criação, Olam ha Yezirah - Mundo da Formação e Olam ha Aziah - Mundo da Manifestação ou Concreto).

As dez cartas dos arcanos menores (de As a Dez) representam as sephiras da Árvore da Vida. E assim por diante, de tal forma que é impossível não notar as similaridades entre os dois sistemas..

O TARO NOS TEMPLOS EGÍPCIOS
Oswald Wirth em seu "Essay upon the Astronomical Tarot" refere-se à sua origem assim: "De acordo com Christian (Histoire de la Magie) os vinte e dois arcanos maiores do Taro, representam pinturas hieroglíficas que foram encontradas nos espaços entre as colunas de uma galeria, onde os neófitos deviam passar nas iniciações egípcias. Haviam 12 colunas ao norte e 12 colunas ao sul, ou seja, onze figuras simbólicas de cada lado. Estas figuras eram explicadas ao candidato em ordem regular, e elas continham as regras e os princípios da iniciação. Esta opinião é confirmada pela correspondência que existe entre os arcanos quando eles são desta forma arrajandos."

Na galeria do Templo, as figuras eram arranjadas em pares, uma oposta à outra, de tal modo que a última era oposta à primeira; a penúltima à segunda, e assim por diante. Quando as cartas são colocadas, encontramos uma significação interessante e profunda. Desta forma a mente encontra a unidade a partir da dualidade, o monismo a partir do dualismo, o que podemos chamar da unificação da dualidade. Uma carta explica a outra e cada par mostra mais do que cada uma de per sí.

Assim, por exemplo, os arcanos X e XIII (Vida e Morte) significam em conjunto certa unidade, uma condição complementar que não pode ser concebida pelo processo mental normal e imperfeito. Pensamos em Vida e Morte como dois opostos antagônicos um ao outro, mas, se pensarmos mais longe, E que cada um depende do outro para existir e nenhum dos dois pode existir separadamente.

Assim temos a seguinte organização para os 22 Arcanos Maiores, de acordo com esta concepção:


(o caminho da iniciação disposição dos arcanos maiores num templo egípcio)

OS 22 CAMINHOS E OS ARCANOS MAIORES
"Eis a chave religiosa e cabalística dos Taros, expressa em versos técnicos à maneira dos antigos legisladores" - (Eliphas Levi - Dogma e Ritual da Alta Magia)

1 - Aleph - Tudo mostra uma causa inteligente, ativa.
2 - Beith - O número dá prova da unidade viva.
3 - Ghimel - Nada pode limitar aquele que tudo contem
4 - Daleth - Só, antes de qualquer princípio, está presente em toda parte.
5 - He - Como é o único senhor, é o único adorável
6 - Vau - Revela aos corações puros seus belos dogmas
7 - Zain - Mas é preciso um só chefe às obras da fé.
8 - Cheth - É por isso que só temos um altar, uma lei
9 - Teth - E nunca o Eterno mudará sua base.
10 - Iod - Dos céus e dos nossos dias regula cada fase
11 - Caph - Rico em misericórdia e nérgico no punir
12 - Lamed - Promete a seu povo um rei no porvir
13 - Mem - O túmulo é a passagem para a terra nova, só a morte acaba, a vida é eterna.
14 - Nun - O bom anjo é aquele que acalma e tempera
15 - Samech - O mau é o espírito de orgulho e cólera
16 - Ain - Deus manda no raio e governa no fogo
17 - Phe - Vesper e seu orvalho obedecem a Deus
18 - Tzadi - Coloca sobre nossas torres a lua como sentinela
19 - Quph - O seu sol é a fonte em tudo que se renova
20 - Resh - O seu sôpro faz germinar o pó dos túmulos
21 - Shin - Aonde os mortais sem freios descem em multidão 21 ou
22 - Thav - Sua coroa cobriu o propiciatório

IOD - HE - VAU - HE - Quatro sinais que contém todos os nomes.

... Os quatro signos, isto é Paus, Copas, Espadas e Círculos ou Pentáculos, vulgarmente chamados de Ouros. Estas figuras são heiróglifos do tetragrama; assim Pau é o PHALLUS dos egípcios ou IOD dos hebreus; Copa é o CTEIS ou Hê primitivo; a Espada é a conjunção de ambos ou o lingham figurado do hebreu, anterior ao cativeiro pelo Vô, e o Círculo ou Pentáculo, imagem do mundo, é o Hê final do nome divino.

Agora tomemos um Taro e reunamos, quatro por quatro, todas as páginas que formam a Roda ou a ROTA de Guilherme Postello; ponhamos juntos os quatro ases, os quatro dois, etc, e teremos dez montes de cartas que dão a explicação hieroglífica do triângulo dos nomes divinos, de acordo com a escada do denário:


Os cabalistas, multiplicando os nomes divinos, uniram todos, quer à unidade do tetragrama, quer a figura do ternário, quer a escada sephiróticas da década, traçam assim a escada dos nomes e dos números divinos...

A ÁRVORE DA VIDA E OS ARCANOS MENORES
1 - KETHER- Os quatro ases: A coroa de Deus tem quatro florões
2 - HOKMAH - Os quatro dois: A sua sabedoria se espalha e forma quatro rios
3 - BINAH - Os quatro três: De sua inteligência dá quatro provas
4 - CHESED - Os quatro: Da sua misericórdia há quatro benefícios
5 - GVURAH - Os quatro cinco: O seu rigor quatro vezes pune quatro erros.
6 - TIPHERETH - Os quatro seis: Por quatro raios puros sua beleza se revela
7 - NETZAH- Os quatro sete: Celebremos quatro vezes a sua vitória eterna
8 - HOD - Os quatro oito: Quatro vezes triunfa na sua eternidade
9 - YESOD - Os quatro nove: Por quatro fundamentos seu trono é suportado
10 - MALKHUTH - Seu único reino é quatro vezes o mesmo. E conforme os florões do divino diadema.

... Vê-se por esse arranjo tão simples, o sentido cabalístico de cada lâmina. Assim por exemplo, o cinco de paus significa rigorosamente Gvurah de Iod, isto é Justiça do Criador ou cólera do homem; o sete de copas significa vitória da misericórdia ou vitória da mulher; oito de espadas significa conflito ou equilíbrio eterno, e assim as outras.

Assim podemos compreender como faziam os antigos pontífices para fazer este oráculo; as lâminas lançadas à sorte davam sempre um sentido cabalístico nôvo, mais rigorosamente verdadeiro na sua combinação, unicamente a qual era fortuita; e, como, a fé dos antigos nada dava ao acaso, eles liam as respostas da Providência nos oráculos do Taro, que eram chamados Theraph ou Theraphins entre os hebreus, como o pressentiu primeiramente o sábio cabalista Gaffarel, um dos magos habituais do cardeal Rechelieu.

(Continua)

ALFABETOS ANTIGOS

ALFABETO COPTA:


ALFABETO HEBRAICO NA ÁRVORE DA VIDA:



ALFABETO HEBRAICO MANUSCRITO:


OS 72 GÊNIOS DA CABALA:




ARCANJOS:


ANJOS:


HEBRAICO ARCAICO:





ALFABETO ÁRABE (simplificado):


ALFABETO CIRILICO:


GREGO:

10 de dezembro de 2010

PANTÁCULOS III







Figura 1: tem a porta com o nome YHVH no centro; os nomes IHV, IEVE,AL, IHH à direita e nomes de anjos (Schioel, Vaol, Yashiel e Vehiel) à esquerda, no exergo, Salmo 56,11. Nos sentidos literal e simbólico, serve para abrir portas.

Figura 2: tem no centro uma mão que aponta para os nomes de El e do anjo Abariel; no exergo, Sal 56,11. Serve para proteger contra perigos na água e acalmar tempestades.

Figura 3: tem no centro os nomes dos anjos Aub e Vevafel; no exergo, Salmo 60,13. Protege os viajantes contra perigos e ataques noturnos.

Figura 4: tem o nome Eheieh Asher Eheieh e os nomes dos anjos Yahel e Sophiel; no exergo, uma fórmula mágica. Defende contra todos os males e dá o saber das ervas e das pedras.

Figura 5: tem caracteres místico da Lua e os nomes de Deus (YHVH, Elohim) e de anjos (Iacadiel, Azarel); no exergo, Salmo 68,1. Ajuda a vencer os inimigos, protege contra espíritos das trevas e auxilia a sonhos proféticos.

Figura 6: tem caracteres místico da Lua e, no exergo, Gen 7,11-12. Serve para atrair chuva, que durará enquanto o pantáculo ficar imerso em água.

Figura 7: tem a figura do espírito da lua, e concede todas as virtudes da lua.

Figura 8, 9 e 10 : O Kamea do planeta, primeiro o selo do planeta, e depois o quadrado mágico do planeta em duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos.

Segundo sua etimologia, a palavra Anjo significa "mensageiro" e por decorrência "mensageiro de Deus". Ser espiritual que exerce o ofício de mensageiro entre Deus e os homens. A palavra Anjo desperta geralmente a ideia da perfeição moral; não obstante, é freqüentemente aplicada a todos os seres, bons e maus, que não pertencem à Humanidade. Muitos estudiosos consideram os chamados anjos como sendo seres vindos de outros planetas, responsáveis pela criação do homo sapiens, a partir do DNA do macaco e com o próprio DNA dos seres extraplanetários, para trabalhos pesados em minas de ouro.

Nosso ponto de partida é o daemon socrático. Após os juízes o considerarem culpado de corromper a juventude da Atenas, Sócrates explicou por que não pretendia contestar-lhes a sentença: dizia que sempre que tinha algo para fazer, havia uma voz que o impedia, caso sua ação não fosse útil. Na sentença, não ouviu o sinal costumeiro e, portanto, deduziu que a sua morte deveria trazer-lhe com certeza um bom resultado.

Apesar da Bíblia não fazer nenhuma alusão aos anjos da guarda, segundo Enoc (100,5), os santos e os justos possuem seus protetores. Cada fiel é assistido por um anjo, dirá Basílio; este anjo guia-lhe a vida, sendo ao mesmo tempo seu pedagogo e protetor.

Até o aparecimento de Gregório, o "Taumaturgo", ou fazedor de milagres, no século III, o guia e protetor dos cristãos era o Espírito Santo, principalmente depois da experiência de Pentecostes. Gregório, em seu Panegírico,confessou-se o afortunado e possuidor de "certo companheiro divino, condutor e guarda benéfico". O Cristianismo passou a adotar as suas idéias. Como o Cristianismo fazia parte da tradição judaica, preferiu-se usar o termo "anjo" ao daemon pagão, que afinal, assumiria a conotação totalmente sinistra: agente do diabo. Na linha histórica da influência de um hóspede desconhecido sobre a humanidade, podemos citar a missão em que se achava investida Joana d’Arc, que era a de libertar a França do domínio inglês.

Winston Churchill, Jung, Abrão Lincoln e muitos outros fazem também alusão a essa voz que os guia no caminho de suas vidas. (Inglis, 1995, p. 17 a 46)

Os antigos egípcios consagraram Anubis como o Guardião das Forças Celestes.  Os cabalistas aprimoraram os sinais e hieroglifos deixados nas escrituras sagradas e no interior das pirâmides e estabeleceram o que chamamos de "Assinaturas", que servem de proteção por serem dotadas de efeitos benéficos. 
Uma proteção invisível contra qualquer risco proveniente do exterior - tanto mental, moral, como psíquico. Por essa razão, é aconselhável colocar a assinatura do anjo na porta de entrada de casa ou estabelecimento comercial.

Escolha um lugar para colocá-la na porta de entrada de sua casa ou então, guarde-o sempre próximo a você dentro de um saquinho vermelho. Você pode também utilizar-se da força dos nomes dos anjos guardiões, agindo da mesma maneira. Escreva o nome de seu anjo e os de todas as pessoas que moram em sua casa. Coloque-os no batente interno da porta de entrada.  Utilizando sua varinha de condão - seu dedo mediano -, escreva simbolicamente, em cima da porta, o nome de sua anjo guardião.



(Continua)

DIREÇÕES PRIMÁRIAS


A origem das direções do ponto de vista histórico, está contida no Tetrabiblos, de Claudio Ptolomeu (150 d.c) de forma explícita, e nos antigos papiros gregos de Vetius Valens, anteriores à Ptolomeo, (Otto Neugebauer "Greek Horoscopes") de forma rudimentar, mas muito característicos. Em seus primeiros séculos, eram chamadas apenas de "direções", ou seja, curso de movimento. Após longos séculos, com o advento da invenção das direções por translação (direções secundárias), ela ganhou seu codinome: Primárias.

O termo "Primárias" se refere à primeira classe de interferências em importância, depois do mapa natal. Segundo os Gregos, a tradição ensinada pelos Caldeus, a mecânica natural do mundo faz com que soframos constantemente as interferências provenientes do meio ambiente, incluindo a dos astros. Desta forma, a interferência do instante do nascimento não seria o único momento de diálogo com o meio cósmico. Esta interferência já estaria ocorrendo desde o útero materno, se intensificaria próximo ao instante do nascimento, se tornaria máxima nos primeiros minutos e iria enfraquecendo ao logo dos anos, devido à adaptação ao meio. Em suma: quanto mais se afasta da origem, mais fraco o efeito.

Direções primárias são formadas pelos movimentos que os corpos celestes fizeram em relação ao plano do horizonte, o meridiano do lugar e os luminares pelo sistema horizontal de referências (mundano naquela época, daí o nome direções mundanas) devido à rotação da terra em torno de seu eixo. Se estudam todos os deslocamentos anteriores à aproximadamente seis horas anteriores e posteriores ao nascimento, supondo um indivíduo que viva noventa anos (devido ao fato de que em primárias, quatro minutos de tempo, eqüivalem a 1 ano de vida). Eis o que se investiga em Primárias. Sempre as comparamos com o radical, que possui a maior interferência.

O espelho nada mais do que uma tabela de cálculos de direções. De forma engenhosamente construída, ela contem as direções de toda uma vida, podendo-se consultá-las depois de construída com muita facilidade, sem necessidade de cálculos complexos. Nada tem a haver com "Espelho que revela a alma" ou "reflexo do ego transcendente". Nele estão contidos informações astronômicas que permitem ao astrólogo a rapidamente calcular um importante período da vida de um indivíduo.

Existem alguns problemas práticos para dominar este assunto:

1) é necessário conhecer o mínimo de Astronomia esférica para isto. Um estudo de sistemas de referência irá ajudar no caso, principalmente o horizontal. Como a Astronomia deixou de ser ensinada em muitas escolas, este se tornou um primeiro obstáculo.

2) A falta de didática. Os textos de direções primárias escritos, são dirigidos a alunos avançados de uns séculos atrás. Como os mesmos tinham uma razoável cultural geral, não necessitavam de muitas explicações básicas.

3) Os textos se tornaram raros. A maior parte deles estão esgotados ou fora de catálogo. A língua pode ajudar a complicar as coisas quando se descobre que a maioria esmagadora de textos está em Espanhol, Inglês e principalmente em Francês.

4) O cálculo . Este é um dos inimigos antigos das primárias. Mas posso lhes assegurar: estes dão menos trabalho do que imaginam. Hoje, desenvolvi algorítimos para computadores PC que resolvem o problema do tempo para calcular, mas entendê-los ainda é muito importante, inclusive para a interpretação.

Se dá o nome de "Diretas" ao movimento do céu nas primeiras horas posteriores ao nascimento. Por exclusão óbvia, deve-se entender "Conversas" por movimentos anteriores ao nascimento. Utiliza-se os nomes análogos em secundárias (que são extensões das primárias). Progredida, para os primeiros dias após o nascimento e pré-natais, para os dias imediatamente anteriores ao nascimento.

As direções mais importantes, se referem aos aspectos sobre o MC a Asc natais, bem como o Sol e Lua. As direções de planetas à planetas são consideradas de segunda classe em importância. Sempre se deve prestar mais atenção aos movimentos do Sol, da Lua e dos ângulos.

Qual seria então a hierarquia de interferência segundo os fundamentadores da Astrologia ?

1) Mapa Natal (Primeiros 4 minutos) 2) direções Primárias (primeiras 6 horas) 3) direções Secundárias (primeiros 90 dias) 4) Trânsitos (primeiros anos) 5) cartas complementares (Revolução Solar, Lunações , e trânsitos de disparos)

Direções primárias não são realmente um bicho tão assustador. São antes trabalhosas. São para pessoas que já estudam astrologia há muitos anos. Uma espécie de manjar do conhecimento Astrológico. Para se entendê-la de forma abrangente, incluindo-se os cálculos, bastam uns três meses com um bom professor que disponha de um planetário ou um soft de Astronomia e um bom material didático, ou seja alguém que conheça o caminho das pedras. Para estudá-la, é preciso ter alma de arqueólogo: colecionar obras raras, descobrir quem são os estudiosos do assunto e acima de tudo ter muita paciência. E os resultados ? Nenhum outro método é tão eficaz como elas. É só ler as opiniões dos grandes astrólogos do passado, e obviamente praticá-las. Logo se irá descobrir que sete cabeças são criadas mais pela ausência de informação do que pelo fato do tema ser exclusivo para iniciados.

"Os Mistérios tem como pai a incapacidade humana de preservar suas conquistas intelectuais e como mãe, a preguiça em desvendá-los".

ALQUIMIA MÍSTICA


MANDALAS são formas que representam a harmonia do cosmos e da energia divina. São círculos mágicos que servem como elemento integrador entre a realidade física e as esferas divinas, levando à reintegração do eu ao todo e do todo ao eu.


A simples contemplação de uma mandala inspira serenidade, restabelece a ordem psíquica, estimula a criatividade e abre as portas do inconsciente, fazendo emergir símbolos, arquétipos coletivos e o ser verdadeiro que está dentro de nós.

Cada uma das mandalas é criada de forma individual sendo estas únicas e exclusivas nas suas cores, nos pingentes, na energia que destas é emanada e no tipo de trabalho espiritual que com elas pode ser desenvolvido além de embelezar o ambiente.

Cada uma das cores contidas nas mandalas esta associada a uma irradiação dependendo da tradição. Cada uma das cores exerce uma influência sobre nós quando entramos em contato com elas, de forma consciente ou inconsciente, através da contemplação das mandalas.

As mandalas nos transmitem determinadas irradiações que depende da conjunção dos símbolos e das cores que ela contém. A forma de como nós as recebemos vai depender da nossa personalidade, gosto, forma e momento em que a mandala interage com nós. Com um pouco de sensibilidade é possível perceber a irradiação que a mandala emana a qual, definitivamente, é de uma forma específica para cada pessoa.

Contudo, é possível associar as cores a determinados tipos de irradiações e seus efeitos sobre o ser humano, como é mostrado a seguir.



Cada uma das cores possui uma irradiação característica que, dependendo da tradição, pode estar ligado a:

- Os Planetas da Astrologia e os Metais da Alquimia:


Os Chakras:


As Esferas da Árvore da Vida (Cabala):


Os Arcanjos:


Os Signos Zodiacais: