21 de agosto de 2013

A GRANDE MORADA III



A partir deste texto, iremos transcrevendo trechos de alguns capítulos do livro O Prisma de Lira de autoria de Lyssa Royal e Keith Priest.

Atendendo à legislação dos Estados Unidos da América (United States of America) no que respeita o item direitos autorais, informo que essa compilação está sendo feita nos termos de não comercialização e apenas no sentido de divulgação. Noutro trabalho desta mesma série, o autor publica a tradução do livro na íntegra, sem os comentários pessoais. Estes termos de não comercialização se baseiam no sistema de licenciamento de obras culturais designado pelo nome Creative Commons que pode ser conhecido no link: Creative Commons Attribution 3.0 License

Por outro lado, o texto original foi extraído do seguinte endereço:
http://www.bibliotecapleyades.net/vida_alien/alien_prislira_eng.htm

Os comentários, e o acréscimo de figuras elaboradas pelo autor, são para elucidar, e não para adulterar a obra original. Todos os textos concernentes aos seus comentários estarão inseridos nesta coloração para diferençar do original do referido livro.

O Prisma de Lira
Uma Exploração da Herança Galáctica do Ser Humano

Prefácio
“Oh homens !, o começo não foi a mescla de sangue e respiração com a sustentação de vossas almas, embora vosso corpo terreno esteja formado por essas coisas. Vossa alma procede de outro lugar.” EMPEDOCLES

Desde os dias mais distantes do registro da história da Terra, existe uma emoção, ao mesmo tempo, doce e amarga que surge dentro de nós quando elevamos os olhos à imensidão do céu noturno. Alguns de nós anelamos que chegue o dia em que a raça humana possa viajar para além das estrelas. É isso, realmente, uma esperança futura ou é uma recordação de nosso passado ?

A consciência humana ainda retém mistérios não explorados. E o que nos move a explorar a evolução até seus limites ?
O que nos leva a criar discórdia entre as raças que habitam nosso planeta ?

Talvez estejamos encenando um drama cósmico e perdemos, temporariamente, o script. Sabemos que o que um país faz, ou uma raça, desta Terra, afeta a todos. Essa ideia também pode ser expandida por todo o universo. Pode ser que o que estejamos fazendo aqui afete a inumeráveis civilizações que vivem em outros planetas.

É possível que estejamos tão ligados, assim, uns aos outros ?

A informação apresentada neste livro é uma recompilação de anos de interiorização e raciocinadas deduções e canalizações.

Para isso foram utilizadas referências meticulosamente cruzadas de várias canalizações (sobretudo o material proporcionado pela coautora Lyssa Royal), bem como os trabalhos autorizados de investigação de antroposofia e metafísica.

O leitor pode considerar essas ideias de forma literal ou simbolicamente, já que a história é a mesma. Não há alegação de que isto seja a inegável verdade com respeito ao aparecimento de nossa Família Galáctica* nesta realidade. Se a você lhe parecer bem, use as ideias aqui propostas como um catalisador para seu crescimento. Se não, talvez este material possa ajuda-lo a dar mais um passo na sua própria evolução pessoal.

Uma das ideias mais importantes para acelerar o potencial humano é considerar que todas as verdades sejam parte da manifestação da Verdade Única, seja esta qual for.

Graças a esta aceitação emerge a unificação. Mesmo que não seja mais que isto, deixe que este livro seja divertido e interessante de ler, e que estimule sua imaginação. Está claro que não fará falta que acredite no que propomos, mas sim, farão falta seus desejos de explorar !

Este é um livro de introdução. Está acrescentado um extenso glossário ao final para esclarecer termos pouco familiares que foram utilizados. Cada capítulo representa uma faceta de uma complexa tapeçaria, e de como ela afeta a Terra.

Ao longo de muitos debates, esta informação obteve um formato que apresentará ao leitor uma seleção de personagens. Esta seleção não é completa. Existem inumeráveis membros diferentes, e dramas, que estão se encenando em todo o universo. Os personagens aqui apresentados parecem preencher como os mais importantes com respeito aos maiores dramas humanos.

Ao longo de todo esse material se utilizam certas presunções que são o fundamento para o resto da informação. Uma delas é o conceito da reencarnação e a natureza infinita da consciência. Não é necessário comungar com esse conceito para poder entender este material, porém ele permitirá ao leitor uma visão maior do quadro mais amplo.

Outra suposição apresentada é a ideia de que cada ser tem uma consciência superior. Supõe-se que, independentemente, do nível de existência que qualquer ser tenha escolhido, para um tempo determinado de vida, ele tem em sua consciência (consciente ou inconscientemente) a noção de sua conexão com o Todo, bem como de sua identidade divina.

Esse conceito nos conecta com a ideia de que nós somos unicamente os controladores de nossos destinos. Quer dizer, a evolução está em nossas mãos.

A figura abaixo ilustra o bem maior, isto é, a Consciência. Na série A Criatura isso foi visto mais detalhadamente e a imagem no Mundo Consciencial, que designamos por EU, é a centelha divina, ou a Mônada. O que verdadeiramente somos.

Ao longo de todo este livro se mantém, também, a presunção que o “Todo”, ou a consciência coletiva integrada de nossa Família Galáctica, sempre existiu. Para o propósito de apresentar esta informação fazem falta alguns parâmetros.

Estes parâmetros farão referência, alegoricamente, ao “início” da história como sendo a infusão dimensional que deu origem às várias dimensões, e quando se fala do “final” usaremos o termo integração.

A figura a seguir tenta ilustrar o que os autores chamam de o Todo, ou a consciência coletiva integrada de nossa Família Galáctica. Isto significa que, consciente, ou inconscientemente, todos estamos ligados, unidos, a uma fonte comum da qual originamos. E atentem para o termo Família Galáctica, significando que dessa fonte não se originou somente a nós, civilização da Terra, mas também as demais raças que este livro comentará.

Em muitos casos foram utilizadas rótulos para descrever lugares ou pessoas (como, por exemplo, Sírios, ou sirianos (Habitantes de Sírios). Por regra geral estes rótulos são variáveis e denominam um reino ou uma consciência vibracional e não uma ideia fixa. No caso de Lira, por exemplo, se reconhece, perfeitamente, que as estrelas de que se fala, tenham se convertido, uma ou outra vez, em buracos negros e buracos brancos. Por isso falamos em ideias e não de pontos específicos no espaço e no tempo.

Buracos negros e buracos brancos são centros energéticos existentes no cosmo. São formados pela contração energética (buracos negros) ou pela expansão energética (buracos brancos). Imaginemos como vórtices energéticos. Segundo se supõe ambos podem ser considerados como portais dimensionais, dando passagem de uma dimensão da criação à outra.

Essas ideias têm um peso específico; o que é bastante óbvio, já que se fala disso em nossas lendas que dão importância a outros sistemas estelares. As lendas das tribos - a tribo dos Dogon, ou os textos da Suméria, e os escritos antigos do Egito. Todos eles falam de contatos com seres de outros sistemas estelares. Essas lendas, se supõe que procedem de algum lugar.
Embora sua linguagem e estilo de expressão contemporâneo sejam ligeiramente diferentes, a solidez de seus conteúdos está fora de dúvidas. (Em azul, links para as páginas indicadas).

A informação sobre o passado de nossa raça pode enriquecer nossas vidas aqui na Terra.

Se realmente nos transformarmos, será graças à consciência que tivermos com respeito ao nosso mundo, mas não se trata de utilizar esta consciência para fugir de nossas responsabilidades como cidadãos da Terra e membros da Família Galáctica.

1 – A infusão dimensional

“Com suas chaves celestiais, seus acordes do ar, seus inquietantes fogos, a grande lira eólica de Samiam, elevando-se através das barras dobradas sete vezes, desde a Terra até às estrelas fixas.”
Longfellow sobre Lira em Occultation of Orion

Toda consciência e toda energia estavam, naquele dia, fusionadas – fundidas - num Todo integrado. Esse Todo estava consciente de alguns de seus aspectos, mas num sentir de diferente maneira da que ocorre com a consciência individualizada. No atual estado de evolução da Terra, o Si mesmo é reconhecido primeiro, depois a sociedade, e por fim o Todo, Tudo o que é, o Deus. Ainda se faz uma separação. Essa separação da fonte é uma ilusão. Essa ilusão é um recurso que conduz ao Todo, através de lições e desafios necessários para experimentar coisas e reintegra-lo, a seguir, à Fonte.

Antes desta fragmentação da Fonte, o Todo existia em outra oitava da realidade dimensional.

A partir deste lugar de unificação, o Todo o Que É pensou o que aconteceria se viesse a se fragmentar e esquecer, temporariamente, a existência integrada. A força deste semelhante pensamento, num potencial tão imensurável, deu início à fragmentação.

A ilusão criada, a partir da fragmentação, viria ser o esquecimento desafiador em que a consciência teria que criar (de sua própria natureza divina) uma recordação para voltar a unificar-se.

A figura acima procura ilustrar o que acima se denominou “Fragmentação do Todo” e a consequente infusão dimensional, ou, em outras palavras, o surgimento de outras dimensões espaciais. A palavra infusão, da mesma forma que é usada quando fazemos um chá usando um componente vegetal (chá de camomila, por exemplo) é o processo de separação do componente em suas partes essenciais. Neste caso, a infusão do Todo se trata de Sua fragmentação em partes menores, contudo, e aqui vai um paradoxo, sem que Ele se desfaça de Sua Unidade.

Os autores usam de termos comuns para ilustrar o feito como, por exemplo: “o Todo o Que É pensou o que aconteceria se viesse a se fragmentar e esquecer, temporariamente, a existência integrada”. Ou seja, tal como acontece conosco quando estamos instigados a executar planos novos:
“- O quê será que nos acontecerá se eu fizer isso... ou aquilo... ?”

– Obviamente, em termos metafísicos, não temos a menor condição de imaginar o que o Todo o Que É tenha, ou tem, decidido. Apenas nos é possível sentir, perceber, existir conforme nos concede o cenário de cada momento. Nada além disso.

O que se denominou “a criação” na realidade é esta fragmentação, ou, se quiserem, a infusão dimensional. A curiosidade inicial do Todo, com respeito à existência fragmentada, criou a própria realidade da qual participamos.

Foi necessária uma mudança de perspectiva, de focalização, ou de frequência. Como parte do Todo, os aspectos da Família Galáctica foram, parcialmente, responsáveis na hora de estabelecer o projeto que deveria guiar seu desenvolvimento.
Por isso, dizer que “somos Deuses” tem, de fato, um significado real.

O projeto que foi estabelecido continha muitas ideias diferentes. No princípio, conteve a noção de que a polaridade e a fragmentação seriam a regra. O código do projeto continha a opção do “Livre Arbítrio” para cada um dos fragmentos, ou almas. O desafio consistia em recordar que cada consciência o possuía. Quanto mais se exerce o Livre Arbítrio, mais memória divina se evoca. Enfrentado com a realidade polarizada, o Livre Arbítrio é libertador. Quando uma alma esquece que possui o Livre Arbítrio as lições se tornam mais árduas, mas, ao mesmo tempo, tem maior recompensa.

Outra ideia que está presente no projeto escolhido é que os fragmentos do Todo são completamente responsáveis por suas ações, mesmo quando no estado de amnésia. Sendo conscientes, ou não, cada ação geraria uma resposta por parte do universo. Alguns têm denominado isto de karma; não obstante, é muito mais que um “olho por olho”. No lugar de castigo por uma conduta negativa, existe sempre a opção de ampliar a consciência. Por isso a sabedoria apaga, de algum modo, o karma.

Karma, também chamado de Lei de Causa e Efeito, pode ser entendido como uma balança mensurando os atos praticados. A decorrência disso está implícita nas responsabilidades individuais que é o corolário do livre arbítrio. Todas as pessoas se sentem felizes ao saber que possuem o direito da livre decisão, contudo devem compreender que equilibradamente a esse direito situa-se o dever das responsabilidades correlatas.

Embora possam parecer regras de algum tipo de jogo cruel do cosmo, o resultado já está decidido.

Tendo isto em mente, não é necessariamente o destino o que conta, mas muito mais significativa é a viajem ao longo do caminho. É, literalmente, como o jogo é jogado.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)





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