10 de setembro de 2013

A GRANDE MORADA V



2 – A criação da Família Galáctica

“Eu sou Ra, a quem o tempo começou.
Eu sou o centro da roda, a estrela do dia que cobre o mar infinito.
Eu não sou a colheita; eu sou a semente.
Eu não sou a lira; eu sou a canção.
Eu não morrerei.”
(O Livro Egípcio dos Mortos,
Tradução de Ellis).

Ao passar através do Prisma de Lira o primeiro fragmento criou um grupo de seres que se pode chamar “Fundadores” (Outros termos como observadores (the Watchers), os eternos, os refletores e os semeadores têm sido utilizados por outros pesquisadores e são igualmente apropriados). Fundadores representam a consciência coletiva do que, eventualmente, viria a ser a humanidade. Eles têm a capacidade de dirigir, inclusive, de um nível tão alto como é a quarta dimensão, mas seu estado natural é o estado não físico.
Prisma de Lira, vista no capitulo anterior e aqui repetida para recordar a ideia da fragmentação, para neste capítulo ser melhor estudada.

Na cisão da parte do Todo que passou pelo Prisma de Lira, eles seguem retendo uma memória, similar ao sonho, da ideia da integração e do propósito da fragmentação. Eles são os que supervisionam a evolução da humanidade. Eles desempenham as funções do arquétipo Pai, mas com as polaridades masculina e feminina equilibradas.

Ao que os autores dão o nome de Fundadores são as consciências preliminares que se derivaram do foco primordial, e que se distribuíram em sete faixas de densidade.

Conforme um dos ensinamentos de Hermes Trismegisto que diz “Assim como em cima, também é em baixo”, conclui-se que as parcelas fragmentadas do Todo, os Fundadores, conservaram, cada uma, em si, a memória do porque da fragmentação e da planificação para o processo de integração, de que comentarei mais à frente.

Os Fundadores tomaram conhecimento do projeto definido quando se separaram do Todo. Sabiam que os “filhos” são portadores dos códigos dos “pais” nesse projeto. Uma vez a que eles estavam no papel de pais, suas responsabilidades são, também, a de guiar o crescimento da nova consciência que acabava de ser criada. Ao assumir essas responsabilidades, se tornaram o projeto, começando a compreendê-lo e vive-lo, sabendo que isto iria proporcionar códigos para futuros fragmentos.

Mediante o fenômeno da fragmentação e dela a consequente criação dos Fundadores, transferiu-se a estes a condição de “pais” para as futuras consciências que deles mesmos seriam criadas.

Os Fundadores começaram a compreender o padrão energético natural da realidade polarizada que se acabava de criar.

Deram-se conta, claramente, de que a consciência coletiva, recentemente fragmentada, interatua com determinadas realidades (isto é, densidades) dentro de um marco de três aspectos principais:

1 – Um ponto de positividade pura;
2 – Um ponto de negatividade pura;
3 – Um ponto de integração de ambos.

Realidade Polarizada – assim foi chamado pelos autores o padrão de campos existenciais que se formaram.

Antes da fragmentação era um Todo e, portanto, sem dualidade. Do momento da fragmentação em diante surgiram dois opostos que, pela finalidade existencial, estes, em algum ponto dever-se-iam integrar-se num só.

Isto é o que ficou mencionado acima sobre a conservação da memória integrativa, pois que a origem de todos se deu pela fragmentação da Consciência Una, significando que em algum ponto do “futuro” os opostos deveriam, desse impulso de recordação, caminharem na direção da integração, junção.

Toda interação ocorre dentro dessa linha que conecta cada ponto com poucos aspectos de consciência dentro de cada ponto de pureza.

Dar-se conta disso lhes inspirou a entender um paradigma de realidade polarizada. Isso era algo novo em seu mundo e ampliou sua compreensão.

O paradigma, tal como surgiu para eles, se mostra seguir em forma de diagrama de duas dimensões.

Ambas as polaridades – negativa e positiva – movendo-se para o ponto de integração.

Este é o paradigma, os opostos, pontos Negativo e Positivo cuja planificação existencial é a de, em algum ponto do “futuro”, fundirem-se, integrarem-se.

Conforme estudaram o paradigma compreenderam a mecânica de como as consciências fragmentadas iriam se fundir novamente ao voltar a passar pelo Prisma de Lira, numa viagem em sentido inverso à já executada. O modelo linear demonstrado pode mudar para criar uma relação dentro do padrão de um triângulo.

Este triângulo representa as probabilidades do processo de integração. As civilizações se movem aleatoriamente (de acordo com as leis do caos) dentro do padrão desse triângulo até chegar a um equilíbrio energético.

Isso quer dizer que, mesmo a contra gosto, e até mesmo inconscientemente, todos os seres estão caminhando na direção da integração, ou seja, aprendendo a valorizar não só o que chamamos de positivo, mas, também, tudo aquilo que consideramos negativo.

Sem dúvida é um aprendizado, classificado em nosso entender, como doloroso, mas só o é porque não recordamos – estamos anestesiados pelas ilusões desta terceira densidade – a planificação original de quando fomos criados naquela fragmentação dos Fundadores, que a finalidade existencial é, exatamente, esta de integrar-se.

Se uma civilização, ou consciência, escolhe a integração (a decisão de crescer a partir de ambas as polaridades), naturalmente se moveria na direção do ponto de integração, (vértice superior do triângulo) empurrada por ambas as polaridades. Isso pode ser visto como uma forma que permite a integração. Por outro lado, se uma civilização, ou um indivíduo, negam a integração, o padrão se expande para acomodar sua negação das polaridades opostas.

Caminhar em direção ao ponto de Integração pode ser compreendido como Evoluir.

Pergunta-se: “Como considerar que um indivíduo esteja evoluindo se ele parte do ponto Negativo ? – Parece incoerência. Mas não é.

Cosmicamente, falando, Negativo não possui as mesmas conotações que culturalmente damos: maldades, violência, corrupções, etc. Tentem entender Negativo como DESAFIO, isto é, processo de ‘despertamento’, ou, processo de comparar.

Vejam, só valorizamos a saúde quando enfermamos, só valorizamos momentos de alegria quando passamos por momentos de angústias. Se nossa existência se desse num Universo de inércia do Positivo, duas situações aconteceriam: sentiríamos tédio, pois não haveria nada por fazer e não teríamos parâmetros para certificar que o que vivenciávamos era bom.

Algum leitor poderá dizer: “- Sentir tédio...” - Sim, sentir tédio, sim, pois lembrem-se, como mencionado no primeiro capitulo: O Todo veio de experimentar como seria se fragmentasse e esquecesse, por algum tempo, Sua primordialidade. Portanto, “inquietou-se” Ele, e deu asas à Sua Planificação, criando-nos, criando os universos. Somos seus filhos, logo, como diz logo aí acima, “Sabiam que os “filhos” são portadores dos códigos dos “pais” nesse projeto” – também possuímos essa inquietação e estamos sempre querendo experimentar. Daí, para que haja algum experimento, é necessário que também hajam polaridades, contrários. Sem elas não existem parâmetros mensuráveis.

Quando os Fundadores acreditaram que estavam prontos para isso, criaram uma nova fragmentação.

Assim como uma parte do Todo se tornou curioso e criou esse reino a partir de seus pensamentos, os Fundadores imitaram a seus “pais” utilizando energia do pensamento para criar uma fragmentação de si mesmos. Essa fragmentação ocorreu em toda parte; consciências individualizadas surgiram da tomada de consciência do grupo de Fundadores e começaram a explorar o universo.

Graças a essa fragmentação, cada ser que existe dentro da Família Galáctica aqui apresentada é parte dos Fundadores.

Representa a segunda fragmentação, ou, a fragmentação das consciências dos Fundadores, dando origem a todas as demais consciências que somos todos nós, não só os da humanidade terráquea, mas também as demais humanidades aqui chamadas de Família Galáctica.

Existe um número infinito de fragmentos em viagens de exploração. Alguns destes fragmentos se converteram em civilizações que têm tomado parte ativa do desenvolvimento da Terra. Alguns deles têm um ponto de referência na realidade conhecida da Terra e serão investigados mais a fundo nos próximos capítulos. Quando os Fundadores se fragmentaram, alguns permitiram que se densificasse sua energia o suficiente para poder entrar na realidade física. Os Fundadores já haviam escolhido planetas que podiam manter vida humana. Suavemente guiaram esses fragmentos para uma existência física na terceira ou quarta densidade. Ao cabo de certo tempo, os fragmentos se acostumaram à existência física e a ajuda dos Fundadores (que ainda existia em menor número) era cada vez menos necessária.

A figura representa a missão dos Fundadores direcionando suas fragmentações aos mundos da terceira e quarta densidade.

A primeira região eventualmente escolhida para ser colonizada depois da fragmentação dos Fundadores se encontrava na vizinhança da constelação de Lira. A maioria dos membros da Família Galáctica que tem uma conexão genética com a Terra tem suas raízes no sistema de Lira. Foi nessa região onde teve lugar o primeiro intento de integração.

Os Fundadores pensaram que seria fácil e previsível a execução do que haviam planejado; mas, em lugar disso, as formas de vida humanoide expandiram exponencialmente até criar o tecido de uma tapeçaria muito complexa. Os fios dessa tapeçaria se enredaram de tal maneira que acabaram por perder suas origens no emaranhado de cores do desenho.

Essa expansão é que deu origem às diversas raças. Nos termos dos autores do livro, formou-se uma complexa tapeçaria. Isto é, um emaranhado de humanidades.

A seguir estão os principais personagens constantes nessa tapeçaria a partir o ponto de visão da Terra. Se desejar, poderá consultar em www.biblioteca.pleyades.net/

Lira. A principal região do “nascimento” da raça humanoide. Todas as raças humanoides que formam parte da Família Galáctica têm raízes genéticas conectadas com Lira.

2. Vega. É uma estrela dentro da constelação de Lira. Sendo descendentes de Lira, os seres de Vega deram à luz uma raça de seres que manifestam, tanto em suas crenças como em suas atuações, a polaridade oposta de Lira. Houve frequentes conflitos entre as raças de Lira e as de Vega

3. O planeta Ápex. É um planeta pertencente ao sistema de Lira e foi o lugar onde houve o primeiro intento de criar uma sociedade integrada.

4. Sírio. Um grupo de três estrelas, conhecido na mitologia da Terra como “o Cão”. Sírio foi uma das primeiras zonas colonizadas por seres procedentes do grupo de estrelas de Lira. Representou a energia do padrão triangular e perpetuou o impulso para a integração. Existe uma grande variedade de diferentes tipos de consciências que encarnam nesse sistema.

5. Órion. É a principal “frente de batalha” para o desafio da integração da polaridade. Órion foi semeado a partir de Sírio, igual ao que fez Lira em Vega. Existe uma conexão direta com a Terra, tal como se verá em outros capítulos.

6. As Plêiades. Foram colonizadas por descendentes de Lira. Este grupo é a conexão genética principal da Terra com fontes extraterrestres,

7. Arcturos. É um arquétipo ideal do futuro da Terra. Arcturo auxilia na cura das consciências pessoais e planetárias. Sua vibração pertence, basicamente, à sexta densidade, que é atribuída ao reino angelical.

8. Zeta Retículi. Esta civilização está intimamente conectada com a Terra. Os Retículi são o principal grupo que leva a cabo as abduções (ou, dito mais corretamente, as “detenções temporais” já que esse grupo sempre devolve os abduzidos). Falaremos mais detidamente desse grupo nos próximos capítulos.

Embora algumas dessas civilizações sobreponham-se umas às outras, no tempo, que não podem parecer lineares, mais abaixo se faz uma tradução linear da progressão de várias culturas comparando-as entre si.


Quando a pessoa se recupera do susto inicial que supõe a noção de que os extraterrestres tiveram algo que ver com a herança da Terra, tudo isso parece, realmente, uma explicação muito lógica.

Por que deveria a raça humana crer, egoisticamente, que ela é a única responsável pelo passado genético da Terra ? Na Terra, raças têm “descoberto” novas raças e têm começado a
integra-las.

Talvez, e antes disto acontecer, essas raças, simplesmente, nunca souberam que as outras existiam. Esse modelo de pensamento pode ser plausível, tanto para o universo como para o planeta Terra.

Quantos desenhos mais, de antigos foguetes, com seus correspondentes pilotos, se têm que descobrir para que o ser humano rompa com seus medos a respeito do descobrimento do passado da Terra ?

A pergunta mais óbvia é: Se os extraterrestres estão ali fora, por que não se dão a conhecer ?

Uma resposta pode ser encontrada na abordagem da humanidade de seus estudos antropológicos com respeito à Terra. Os cientistas não vão caminhando diretamente para uma cultura “primitiva” acenando com as câmaras e seus equipamentos.

Esse tipo de modificação cultural, às vezes, leva décadas. Aos nossos próprios olhos, pode ser que a humanidade já nos pareça o suficientemente “civilizada”.

Não obstante, para uma raça que conseguiu viajar pelo espaço, e inclusive conseguiu uma unidade global, [como a dos extraterrestres que visitam a Terra] esta pode considerar que a nossa humanidade é muito primitiva. Talvez eles estejam esperando, escondendo-se entre os arbustos, permitindo que tão só uns poucos humanos lhes vejam até que se dê o sinal a toda a sociedade de que eles não são nenhuma ameaça.

E o que aconteceria se o sinal de que eles estão aqui nunca for dado ? Como vai ser se a humanidade seguir ignorando a evidência, esperando que todo isso desapareça ?

A muitos extraterrestres este parece ser o caso. Todos os métodos não ameaçadores parecem não ter conseguido nada até o momento. O plano básico do jogo das últimas décadas parece muito mais intenso, no que se refere a seu potencial, para despertar a humanidade. Alguns deles que visitam a Terra estão utilizando, agora, o medo.

Às vezes, a sociedade é tão rápida em validar a negatividade, em lugar de reconhecer a parte positiva, que supõe que o marco próprio da humanidade pode ser utilizado para assimilar a realidade da Terra, negada anteriormente. O medo faz que a pessoa desperte, rudemente, de forma bastante brusca. Isso pode explicar, cada vez mais, a frequente observação de experiências de abdução utilizadas como método para despertar a humanidade, para que esta se dê conta de uma realidade mais ampla.

A estas alturas do desenvolvimento da humanidade da Terra, ainda não se formulou um modelo natural de evolução do planeta. Parece óbvio que uma civilização não estará preparada para alcançar o cosmos, e dobrar dimensões do tempo/espaço, se antes não for capaz de resolver seus conflitos a nível planetário. A expansão de consciência que necessita semelhante salto parece que depende de um Todo Unificado.

Se o todo não está integrado e equilibrado, as intenções poderão ser em vão. É possível que nestes tempos a humanidade esteja experimentando essa limitação. Será bom ter em conta os diversos lançamentos ao espaço de naves que fracassaram, bem como os recordes econômicos para os programas espaciais. É possível que a Terra ainda não esteja preparada. A humanidade pretende alcançar as estrelas, mas, com frequência, nem sequer é capaz de alcançar a mão de seu vizinho.

A conexão extraterrestre é importante, mas o que é mais importante é o desenvolvimento de uma perspectiva global. A expansão terá lugar graças à ação, ao desejo da própria humanidade de assumir a responsabilidade que tem para com a Terra.

Os extraterrestres não intervirão para limpar os escombros deixados para trás pelos seres humanos.

A Terra está entrando na fase adulta e tem sido sacudida de seu ninho. Seria bom para a humanidade esquecer-se de seu vitimismo, assumir seu divino direito natal e criar o céu aqui na Terra. A única coisa que os extraterrestres poderão fazer é recordar à humanidade seu ilimitado potencial.

A comunicação com eles (e nossa tomada de consciência da herança da Terra) pode comparar-se à famosa cenoura colocada diante do nariz. Se a raça humana quer alcançar esta cenoura, talvez, primeiro, tenha que fazer o necessário para obtê-la: unificar e integrar.

(Texto de Luiz Antonio Brasil - Continua)

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