1 de setembro de 2013

A GRANDE MORADA IV




Outro aspecto do projeto consensuado foi o código etérico gerado no conjunto da tapeçaria universal. Este código permitiria que as formas humanoides bípedes, e baseadas no carbono, servissem como veículos normais e naturais para a encarnação de consciências humanas dentro das estruturas planetárias. Este código existe num nível meta-atômico que a ciência começa a ser capaz de medir. A simbologia da polaridade se manifesta em forma de corpo humano. O ser humano terrestre é simétrico, tem dois braços, duas pernas, dois olhos, duas orelhas, etc. O corpo se converte num conjunto completo graças ao dorso e à cabeça.

A figura simboliza o processo de criação das formas humanoides separadas em duas polaridades. Vimos anteriormente a criação das polaridades o que dá ao cosmo o que percebemos como dualidade – alegria/tristeza, saúde/enfermidade, etc – Quanto ao gênero humano vejam o que descreve o parágrafo abaixo.

Também se decidiu que durante o desenvolvimento evolutivo das formas humanoides (dentro da Família Galáctica) as polaridades, feminina e masculina, se manifestariam em corpos diferentes, mas complementares. Isto serve de lembrete para o processo de atração e geração, já que as polaridades sempre devem unir-se e ser integradas. Essa noção se entende melhor quando se tem em mente que o indivíduo tem a tendência a sentir-se “Um” quando ele/ela se unem um ao outro no amor.

Essa informação é muito significativa porque todos nós, seres humanos na Terra, nos sentimos impelidos pela atração sexual. O que, também, acontece no reino animal, e até mesmo no reino vegetal. Isso nos desperta uma pergunta: “Por que sentimos essa irresistível atração ?” – A resposta para ela está na frase acima: “o indivíduo tem a tendência a sentir-se “Um” quando ele/ela se unem um ao outro no amor”. Lembrem-se, somos fragmentos do UNO, consequentemente, como o Todo é o conjunto das partes, sendo Ele, porém, muito maior que essa soma, temos, em nós, inconscientemente, o desejo de fusionarmos, de nos fundir, de nos integrar, num só. Para tanto, sobre nós, exerce-se essa atração que chamamos de a busca pela felicidade, o amor, entre um homem e uma mulher.

Prossigamos com o livro, há muito por ver.

Qual foi o verdadeiro processo da infusão dimensional ?

Dentro do tecido do tempo/espaço da constelação de Lira existe algo que se poderia denominar buraco branco.¹ Pode-se comparar esse buraco branco com um prisma. Ao passar um raio de luz através de um prisma se obtém um espectro de luz fragmentada em sete frequências de cores visíveis. 1 – Um foco de luz e energia muito intensas. Neste caso um lugar de nascimento.

Representação da constelação de Lira para que o leitor tenha uma visão desse quadrante espacial.

Representação de um prisma e o efeito de refração quando um feixe luz passa por ele, “fragmentando-se” em sete outras cores.

Quando uma parte do Todo passou pelo Prisma de Lira (o buraco branco), a consciência foi fragmentada em sete frequências vibratórias que representam a consciência coletiva da Família Galáctica da Terra.

Cada fragmento obteve consciência de todas essas frequências, ou densidades diferentes. Anteriormente experimentavam-se as frequências como algo integrado no Todo (como luz branca). Quando essa parte do Todo passou pelo prisma se manifestou em sete frequências conscientes. Também a consciência se fragmentou, e os fragmentos se “separaram” um do outro tal como se sugere, simbolicamente, na teoria do “Big Bang”. Desse modo surgiu a ilusão de que cada fragmento estava muito, muito só.

Representação da passagem do foco consciencial primordial pelo “prisma”, fragmentando-se em miríades de consciências situadas em sete diferentes faixas e penetrando no Universo Polarizado, isto é, no universo dual.

O Todo compreendeu que o propósito desta experiência era aprender a reintegrar-se a partir de um ponto de separação. Mas, como ? Como almas individuais, ou em grupo, os fragmentos investigaram os universos que se acabava de criar.

A infusão dimensional não só criou a fragmentação da consciência, mas, também, criou estrelas, planetas, gases e moléculas que configuram a realidade física. (Figura 01I, abaixo) Não obstante, a realidade física representa somente algumas poucas frequências energéticas que surgiram devido à fragmentação.

Nesta figura, acrescentamos a figura de um sistema planetário como símbolo da criação concomitante de unidades conscienciais e unidades universais.

Tal como descobriu a ciência, a matéria é vibração energética densificada que se move num ritmo específico. Cada aspecto do universo está feito de energia. Segundo a tecnologia terrestre ainda não se descobriu como medir certas partes da realidade. Se a tecnologia tivesse semelhante habilidade poderia distinguir um número infinito de portais para o tempo, o espaço e as dimensões. De momento, se exploram os sete níveis de frequências da Família Galáctica da Terra que se fragmentaram ao passar pelo Prisma de Lira.

Demonstração do que se conhece, cientificamente, sobre a constituição da matéria. Matéria de que se compõe nosso universo e que, para os sentidos humanos de percepção, parece sólida, quando a realidade é bem outra.

Da agora em diante, o termo “densidade” será utilizado para fazer referência a estes sete níveis de frequências:

Densidade 1:
Consciência em forma de ponto; matéria física. Este nível de frequência é o mais básico. Ele fornece a matéria e a energia para a criação de átomos e moléculas. Todas as formas básicas de minerais e água, por exemplo, funcionam de acordo com as frequências da primeira densidade. Também os humanos contêm estas frequências básicas. Elas configuram os códigos genéticos básicos.

Exemplo do que se possa entender por Densidade, ou frequência vibratória. Nela vemos o circuito físico/mental, à esquerda em cima; a transmissão radiofônica onde incontáveis ondas – vibrações – espalham-se pela atmosfera da Terra, mas só uma, de cada vez, é sintonizada pelo aparelho receptor de rádio; e na parte inferior da figura o Eu maior, individual de cada ser vibrando no padrão cósmico.

Exemplo de dimensões – Relativismo de cada tempo/espaço, bem como da peculiaridade temporal de cada planeta.

Densidade 2:
Consciência em forma de linha; matéria biológica; desenvolvimento de identidade de grupo ou espécie. A consciência expressada pela vibração da segunda densidade não possui consciência de si mesmo (ou ego). Nesta está a maioria das espécies do reino vegetal e animal, não obstante, sua localização dentro de uma densidade ou outra, depende de muitos fatores adicionais, incluídos na presença ou ausência de ego.

A figura demonstra a diferenciação entre o que em metafísica se denomina Densidade e Dimensão. Densidade são padrões vibratórios dentro de uma dimensão. Sete são os níveis. Atingindo o mais alto, o sétimo, transpõe-se a outra dimensão mais “acima”. A essa transposição dá-se o nome de oitava. Neste ponto, uma oitava acima, ou na dimensão sobre sequente à anterior, reiniciando-se nova escala de densidades.

Densidade 3:
Consciência volumétrica; ego, perda da identidade de grupo, desenvolvimento da identidade individual, habilidade de recordar o passado e perceber o futuro, retendo a consciência do presente. Nesta densidade surgem os seres humanos. E´ uma vibração que cria a ilusão de separação e, por isso, um desafio para o despertar.

Densidade 3 onde os componentes de um agrupamento (quadro A) se transmutam em seres individuais (quadro B) – a Ilusão da separatividade.

O ser humano está passando, atualmente, por este período de transição para a realidade da quarta densidade, que é a causadora de muitas mudanças rápidas que a raça humana está experimentando. Esta é a frequência que expressa a máxima separação do Todo.

A partir daqui se aprendem a maioria das lições relativas à integração. E´ o nível mais intenso de todos eles no crescimento de si mesmo. Os cetáceos (golfinhos e baleias) existem, atualmente, e simultaneamente, na terceira e quarta densidade, e estão saindo da terceira junto com a humanidade.

A consciência dos primatas, também, existe na terceira densidade. A evolução deles está cada vez mais evidente quando se observa as diferentes características que vão desenvolvendo e das quais se pensou que eram inerentes só aos seres humanos (como a aquisição da linguagem ou a conduta patológica).

Densidade 4:
Domínio da consciência volumétrica; consciência superior, reintegração da identidade de grupo sem a perda da identidade do ego; conforme aumenta a vibração, a percepção do passado, presente e futuro se torna mais fluida junto com a habilidade de relacionar-se com as realidades multidimensionais e as multidensidades; cada vez é mais difícil manter uma consciência orientada negativamente. Na Terra, atualmente, estão se sobrepondo as realidades da quarta e da terceira densidade.

No caso da humanidade isto poderia ser a razão pela qual os desejos de unidade, paz e amor universal são cada vez mais presentes. Estes desejos são diametralmente opostos à ilusão de separatividade que caracteriza a terceira densidade. O ritmo vibratório se acelera e, por isso, pode acontecer de uma pessoa confrontar-se com questões pessoais de maneira mais rápida e, também, mais intensa.

E´ fácil entender como isto está acontecendo, já que milhares de indivíduos na Terra se submetem a algum tipo de terapia, ou se somam a programas para se livrarem de certas substâncias tóxicas e estão empreendendo ações para a melhora do planeta.

Esta é a frequência da responsabilidade. E´ a frequência que permite recordar o código do Livre Arbítrio; a última frequência com a qual se utiliza o corpo físico para expressar a consciência. E´ por isso que muitas civilizações escolhem passar muito mais tempo nesta densidade.

Densidade 5:

Consciência experimental do “Eu” em forma de identidade de grupo; não está ligada ao tempo linear. Nesta densidade a consciência sensitiva começa a recobrar sua herança. Esta é a densidade da sabedoria. Os que despertam e reconhecem a sabedoria inerente, normalmente querem compartilhá-la com aqueles que, embora em densidades inferiores, se afinizam com eles.

Muitos seres que vibram na quinta dimensão escolhem converter-se em guias para os demais. O ser que vibra na quinta dimensão se funde com sua família de consciências (“alma superior” ou “eu superior”) e começa a recordar. Esta é a primeira densidade na qual se experimenta uma orientação não física.

(Nota: Não existe uma distinção marcante na transição da quinta à sexta e da sexta à sétima densidade. Como estas densidades não são físicas se produz muita fusão durante as transições.)

Densidade 6:
A consciência como dimensão de si mesma. Com frequência esta densidade tem sido chamada “Consciência Crística”, já que existe num nível de frequência igual à de Cristo ou de Buda. A partir desta frequência se produz uma rememoração total, e o ser começa a assumir a responsabilidade do Todo em lugar do si mesmo. O processo de aperfeiçoamento do si mesmo e do Todo se converte na mesma coisa.


Densidade 7:

Consciência da experiência multidimensional; identidade da matriz de grupo; (conjunto de memória social). Esta é a densidade de união total, ou integração. Os que vibram nesta frequência se fusionam e se convertem num todo dentro da consciência coletiva. Eles magnetizam aqueles que estão em outras frequências e proporcionam a corrente necessária para um fluir natural para a integração. Quando os seres da sétima densidade atingirem a massa crítica, passarão pelo Prisma de Lira (do nosso ponto de vista se tratará, então, de uma experiência de saída através de um buraco negro) e chegarão à seguinte oitava onde lhes espera uma nova aventura.

No parágrafo acima os autores escrevem: “Os que vibram nesta frequência se fusionam e se convertem num todo dentro da consciência coletiva. Eles magnetizam aqueles que estão em outras frequências e proporcionam a corrente necessária para um fluir natural para a integração.” Por estarem nas densidades mais refinadas, tendo a consciência do conjunto do Todo Consciencial estes Seres se comportam naquilo que, popularmente, são chamados de Guias, Tutores. Magnetizam, isto é, projetam suas ondas mentais aos indivíduos situados em densidades “abaixo” influenciado-os quanto aos processos reintegrativos, qual sejam, de combaterem a proeminência do ego em benefício do coletivo. Todo esse transcurso pode ser visto em detalhes nas apostilas 20 à 24 da série A Criatura.

E´ importante ter em conta que como partes do Todo que se fragmentaram ao atravessar o Prisma de Lira, cada consciência reteve a lembrança de todos os níveis de densidade.

Não obstante, parte do esquecimento permaneceu. Partindo de níveis mais centrais de densidade (como pode ser a terceira e a quarta) podem dar-se ausência de recordações referentes à coexistência de outros níveis. Conforme for acontecendo a integração, o ser vai se dando conta destes outros aspectos.

O microcosmo sempre reflete o macrocosmo. Isto se pode apreciar claramente vendo a “coincidência” de como a estrutura atômica reflete a estrutura do sistema solar. Ocorre o mesmo com a fragmentação das partes do Todo em seres individuais ou grupos de almas. O fato de encarnar-se num corpo físico se pode comparar com uma minipassagem pelo Prisma de Lira.

O processo de fragmentação da alma quando se encarna num corpo físico pode ser comparado, ainda, de alguma maneira, com as teorias de Freud quando ele fala do id, do ego ou do superego. (Figura 01Q) Como feto, a alma demonstra uma consciência de primeira densidade. Nesse ponto o ser se percebe a si mesmo como algo, intrinsecamente, conectado com o meio ambiente. Fisicamente, ele é uma massa de códigos de DNA com o potencial de converter-se num ser humano consciente.

Como Freud não tomou em conta o desenvolvimento pré-natal, a esse nível não existe nenhuma correlação. Se ele tivesse criado um parâmetro para descrever a relação do feto com seu meio ambiente, isto seria uma descrição da primeira densidade.

Quando a criança está em fase entre seu nascimento e os primeiros anos de vida começa a demonstrar uma consciência correspondente à segunda densidade. (Figura 01R) A criança começa a perceber uma separação entre ela e o meio ambiente, e seus desejos de orientam para o exterior. Todavia, conserva um certo egocentrismo que faz com que este nível se corresponda com o nível do ID. O que distingue a orientação de uma criança da segunda densidade à da terceira densidade é a falta de determinadas habilidades para diferenciar entre si mesmo e o meio ambiente.

A partir do segundo ano de vida, aproximadamente, a consciência da terceira densidade se converte no principal marco já demonstrado. E´ a fase do desenvolvimento do ego e a tomada de consciência por parte da criança de ser um indivíduo separado. São anos cruciais no desenvolvimento; pode-se ver isso claramente que se esse desenvolvimento se interrompe (devido a abusos) a personalidade pode se fragmentar e criar, talvez, uma disfunção no futuro. Muitos indivíduos retêm essa orientação do ego correspondente à terceira densidade ao longo de toda sua vida.

O desenvolvimento do superego, ou consciência superior, é uma característica típica da quarta densidade. Os humanos têm a opção de desenvolver, eles mesmos, este aspecto. E´ uma reintegração da fragmentação da personalidade que ocorre ao longo do processo do nascimento, mas também é uma integração a nível espiritual.

À medida que a raça humana se estabelece mais solidamente dentro da consciência da quarta densidade se supõe que esse processo de fragmentação da personalidade se notará cada vez menos, e, talvez, as crianças comecem a mostrar, muito antes, características da quarta densidade em seu desenvolvimento, e as retenham ao longo de suas vidas.

Grifo nosso, para destacar que está visível nas crianças esse despertar. Cedo, em suas idades, 1, 2 ou 3 anos, já demonstram habilidades que causam admiração nos mais velhos. Causam a impressão de que já nasceram sabendo o quê é, e o como fazer, com tudo que as atraia.)

Durante a infância o ser tem que aprender a adaptar-se e integrar-se em um quadro funcional. Se não aprende isso (quando há abusos durante a infância), começam a se mostrar com disfunções psicológicas ao alcançar a idade adulta. Patologias como a personalidade múltipla (Transtorno de Identidade Dissociativo) podem surgir devido a que o processo natural de integração da terceira densidade não teve continuidade durante a infância. Algumas civilizações extraterrestres aprenderam a detectar e transmutar as sementes dessas disfunções patológicas durante a infância e, por tanto, não têm incidentes de patologias nos adultos.

Se se chega a entender que não importa até que ponto um indivíduo possa se fragmentar (seja a nível da alma ou da personalidade) e que o regresso à casa sempre será devido à integração, essa pessoa não perderá nunca de vista sua meta.

Neste caso, realmente, podemos voltar à casa.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - Continua)

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