18 de novembro de 2013

A GRANDE MORADA XII


9 - Zeta Retículi: transformação e despertar

“Eles buscam a profundeza da alma. Eles buscam a comunhão.” Whitley Strieber

Os primórdios da civilização Zeta Retículi datam, aproximadamente, dos tempos em que os Fundadores impulsionaram o começo do planeta Apex no sistema de Lira. Seu desenvolvimento é único e brilhante, e tem uma significante relevância na história da evolução do planeta Terra.

O planeta Apex permitiu que a polaridade, de forma extremadamente individualizada os destroçasse. Sua evolução tecnológica foi, espetacularmente, rápida, sobrepassando seu crescimento espiritual. Por isso nunca chegaram a conseguir uma coexistência pacífica em seu mundo.

Este desequilíbrio energético foi, provavelmente, a causa da eventual destruição do planeta Apex. Vendo pelos olhos de um observador posicionado no espaço, o mundo de Apex foi totalmente apagado do mapa.

Entretanto, do ponto de vista dos habitantes de Apex, o que ocorreu foi uma história bem diferente. O planeta se tornou, extremamente, tóxico. A poluição e os altos níveis de radiação fizeram com que a superfície do planeta deixasse, definitivamente, de ser habitável.

Os habitantes que sobreviveram a esta catástrofe se ocultaram em abrigos subterrâneos. Era imprescindível que houvesse uma integração dentro desta nova sociedade que se formara sob a terra se quisessem evitar que o ciclo de destruição se repetisse. Reconhecendo a importância que isso teria, decidiram forçar a integração (a fusão) mediante uma completa reestruturação de sua realidade.

Esta reclusão sob a terra dividiu os seres de Apex em várias facções. Os que são investigados no presente capítulo pertencem a uma raça mais benigna. Outros que eram mais negativos (e ajudaram a criar o caos no planeta Apex) abandonaram o planeta depois de milhares de anos, e se assentaram nas áreas de Sírio e Órion e, sobretudo, em Betelgeuse.

Os seres negativos que mantém, atualmente, relações com a Terra têm sido denominados “Sírios Negativos” ou “Greys”; eles têm seus próprios motivos para interagir com a Terra.

Era imprescindível que houvesse uma integração dentro desta nova sociedade que se formara sob a terra se quisessem evitar que o ciclo de destruição se repetisse. Reconhecendo a importância que isso teria, decidiram forçar a integração (a fusão) mediante uma completa reestruturação de sua realidade.

Quando o planeta Apex se aproximava de sua destruição, a mente e o intelecto de seus habitantes estavam tão desenvolvidos que se fez palpável essa evolução, inclusive em sua forma física. Os crânios aumentavam, consideravelmente, de tamanho ao passar de poucas gerações. O parto natural era cada vez mais difícil já que os crânios não podiam passar, facilmente, pelo canal de nascimento.

Os seres femininos, simplesmente, não se adaptaram com tanta rapidez a esse crescimento dos crânios. Antecipando o que podia converter-se em uma crise de espécie, os engenheiros genéticos começaram a aprender técnicas de clonação que, ao seu momento, poderiam substituir o processo de nascimento. Esta manobra dos habitantes de Apex salvou a espécie, já que depois que a superfície do planeta se converteu num lugar inabitável eles se tornaram estéreis.

Quando se deram conta de que estavam estéreis, decidiram usar essas técnicas em seu benefício. Não desejam perpetuar o modelo de sociedade que tiveram anteriormente; queriam começar tudo de novo. Por isso decidiram controlar, rigidamente, a genética de sua futura sociedade. Os engenheiros genéticos começaram a trabalhar no desenvolvimento de uma nova raça. Esta raça seria um aspecto integrado de seu passado (ao menos assim eles acreditavam).

A prioridade básica consistia em alterar, geneticamente, a estrutura do cérebro modificando sua expressão emocional. Reprovaram sua expressão passada de paixão e caos; agora queriam a ordem. Assim, pois, seus cérebros foram modificados de tal forma que havia uma constante resposta química ante qualquer estímulo externo.

Desse modo conseguiram desapegar-se da estrutura do ego. Ao longo de gerações de manipulações neuroquímicas, estes seres obtiveram uma mente grupal. As expressões individuais, que antes lhes produziam orgulho extremado, haviam desaparecido.

A combinação da radiação planetária e os efeitos de sua clonagem começou a produzir uma raça com poucas variantes físicas, de um ser a outro.

Para poder utilizar lugares subterrâneos do planeta de forma mais eficaz, criaram corpos de menor estatura. Adaptando-se à ausência de luz ultravioleta e de luz solar natural, seus olhos começaram a responder a diferentes frequências de seu espectro visual. Suas pupilas mudaram e cobriram todo o olho, e os olhos, em si, aumentaram, para abarcar uma maior superfície à hora de captar luz.

Em resposta à falta de produtos alimentares frescos, seus corpos se adaptaram em absorver certas frequências de luz, para nutrir-se. Sua pele se tornou fotodérmica e fotovoltaica (capacidade celular de converter a luz – seja a solar ou a do ambiente – em energia elétrica), sensível a fontes de luz das cavernas. Plantas recuperadas e minerais luminosos procedentes das entranhas da terra enriqueceram sua alimentação. Muitos órgãos como, por exemplo, os necessários para a digestão, ou reprodução, se atrofiaram. A transformação que padeceram influiu em cada aspecto de seu ser. Uma nova civilização estava emergindo.

O forte impacto e as correspondentes vibrações que as explosões atômicas anteriores haviam produzido, provocaram a dobra* do espaço ao redor do planeta Apex, e seus habitantes saíram “ao outro lado” de um portal dimensional. Durante a reclusão nos abrigos subterrâneos, que durou milhares de anos, os habitantes de Apex não estiveram conscientes de que seu planeta havia mudado de posição no espaço e no tempo.

Na figura estão representadas múltiplas dimensões e o inconveniente das imensas distâncias. Percorrer essas imensidões se torna inviável considerando a atual tecnologia espacial da Terra. Todavia estudos teóricos admitem o que se supõe já fazerem os visitantes extraterrestres. Ou seja, não se percorre o espaço, simplesmente ele é “dobrado”, ou alterado em sua conformação. Por ser uma complexa teoria aqui não será tratada.

Somente muito mais tarde, gerações depois, quando emergiram à superfície do planeta é que se deram conta de que seu campo estelar havia mudado dramaticamente. Foi, então, quando se aperceberam das consequências de seus atos. O planeta Apex havia mudado de posição em relação ao tempo e ao espaço no cosmos.

Agora estava “ligeiramente desviado”, dimensionalmente, comparado com os outros mundos que lhes eram familiares. Para entender o que havia ocorrido e para aproveitar este conhecimento em seu benefício, começaram a investigar as possibilidades de dobrar o tempo e o espaço.

No dia em que, finalmente, voltaram à superfície do planeta, se havia convertido em uma nova espécie. Como a Fênix que renasce de suas cinzas, eles conseguiram realizar transformação em vez de destruição. Já não eram seres de Apex. Agora assumiam uma nova identidade, a de “Seres refletindo o Todo”.

Considerando tudo isso na expressão de nosso entendimento terráqueo, esses seres, agora, podem ser denominados Zeta Retículi.

Como se comentou em nota anterior, houve muitas facções de “apexianos” que se esconderam em subterrâneos. Enquanto permaneceram sob a terra várias delas se converteram em raças benignas de Zeta Retículi. Destas entidades benignas se fala neste capítulo . As facções indicadas anteriomente podem ser consideradas Zeta Retículi negativas, que depois de mudarem para o sistema estelar Reticulum, abandonaram o planeta original Apex e colonizaram outros planetas do sistema Zeta Retículi.

Suas aparências são muito similares e só podem ser diferençados por suas vibrações ou comportamento, que é de natureza, basicamente, negativa. Talvez, quando se vêm versões contraditórias de Zeta Retículi, os humanos estejam interagindo com Zeta Retículi de diferentes níveis de evolução dentro de sua linha de tempo histórico, embora todos procedam do futuro da Terra.

As manifestações mais negativas talvez sejam seu passado, enquanto que algumas das interações mais ingênuas ocorram de um estado futuro de evolução. Quando, atualmente, se aproximam dos humanos compreende-se que partem de um ponto singular no tempo. Se for certo que vêm à Terra partindo de vários pontos de sua evolução, poderíamos estar ante uma explicação das experiências tão diferentes de abduções relatadas e realizadas por estes mesmos seres. Seu planeta, devido a essa mudança de dimensão, se encontrava, então, na vizinhança de Zeta Retículi 1 e Zeta Reticuli 2, no grupo estelar Reticulum Rhomboidalis. (O dicionário Webster define “reticular” como ‘uma rede; complicado”. Alguns, seguramente, estão dispostos a afirmar que a psique dos seres de Zeta Retículi é, verdadeiramente, complicada).

Um dos primeiros casos famosos de abdução que fala da origem destes seres é o caso de Betty y Barney Hill. Barney e Betty são protagonistas do primeiro caso de abdução estudado e divulgado nos Estados Unidos, e o primeiro a ser divulgado a nível mundial. Em 1961, durante uma abdução, foi mostrado a Betty Hill um mapa de um grupo de estrelas. Anos mais tarde ela desenhou este mesmo mapa sob hipnose. Naquele tempo não existia nenhuma referência a esse grupo de estrelas nos mapas celestiais conhecidos.

Desde, então, se tem descoberto, recentemente, um novo grupo de estrelas que se pode ver no hemisfério sul da Terra, e que é igual ao que Betty desenhou. O grupo de estrelas, Reticulum Rhomboidalis (a rede em forma romboide) alberga o grupo estelar que agora se denomina Zeta Retículi 1 e 2.

Partindo desta base começaram a restabelecer sua conexão com os Fundadores da vida. Até o momento presente continuam cumprindo os desejos dos Fundadores para a evolução galáctica. O que estão descobrindo agora é que, ao mesmo tempo, estão levando a cabo sua própria evolução.

Dr. David Jacobs é PhD em história americana e da universidade de Temple, na Filadélfia,EUA. Autor de vários livros, deu recentemente uma entrevista para a revista Ufo onde fala sobre as abduções. Ele diz que uma das mais importantes evidências é a convergência das memórias que os abduzidos tem sobre o momento, o processo e a estrutura dos sequestros por extraterrestres. E todos apresentam os mesmo sintomas em diferentes partes do planeta. Também há evidências físicas nos corpos das vítimas de abduções alienígenas, tais como: cicatrizes, manchas e picadas em seus corpos ou roupas.

David Michael Jacobs, Ph.D.em "Secret Life", o título original, diz que o fenômeno é demasiadamente importante para ser tratado como conversa de "malucos" ou de pessoas "mentalmente perturbadas"... Para o autor, os alienígenas têm um poder e uma tecnologia consideravelmente mais avançada do que a nossa, e isso nos coloca em tremenda desvantagem para afetar o fenômeno ou conseguir algum controle sobre ele. "Não sabemos o que vai acontecer no futuro, do mesmo modo como não sabemos quais são os objetivos finais dos extraterrestres".

“O contato entre as raças não está ocorrendo no cenário que foi imaginado por cientistas e escritores de ficção científica: dois mundos independentes fazendo aberturas cuidadosas visando a benefícios iguais e recíprocos. Ao contrário - diz o dr. Jacobs - o que acontece é completamente unilateral. Em vez de benefícios iguais, vemos um programa perturbador, de aparente exploração de uma espécie pela outra... Mas, nós temos que encarar de frente o fenômeno da abdução e começar a pensar racionalmente no que devemos fazer a respeito..."

Atualmente, os Zeta Retículi necessitam encontrar uma maneira de fortalecer sua linha genética para poder criar um futuro para sua raça. Depois de gerações de clonagens, utilizando o mesmo material genético, existe um severo incesto e um estancamento em seu crescimento evolutivo. Sua raça está se extinguindo, mas sua alma superior deseja encarnar-se no físico. Eles estão evitando, deliberadamente, a transição à quinta densidade para poder deixar atrás de si uma semente deles mesmos que continue reproduzindo-se geneticamente. Isto ajudará a evolução do todo galáctico. Reconhecendo sua situação, chamaram os Fundadores. Estes introduziram os Retículi em outro planeta que, geneticamente, possuía um fundo de genes de muitas espécies do tipo humano que se remontavam, inclusive, à época do início da raça lirana.

Em lugar dos Retículi fossem de civilização em civilização recolhendo material genético, agora poderiam obter num só lugar. Este lugar é o planeta Terra.

Os Retículi foram atraídos à Terra, pela primeira vez, nos anos quarenta quando nosso planeta começava com a tecnologia suficiente para autodestruir-se. Eles são bastante conscientes de que seu passado represente um possível futuro para a Terra. Devido sua habilidade para viajar através do tempo, poderiam obter material genético de qualquer momento passado da Terra. Entretanto, necessitavam material genético de uma época histórica da Terra na qual sua civilização estivera à beira da autodestruição e transformação. Isto lhes ajudaria em seu próprio processo de integração.

Em certo sentido, é uma maneira de mudar seu passado. Ao interagir com a Terra atual, curam seu passado e mudam seu futuro.

Hoje em dia estão executando esse programa genético aqui na Terra. Como este planeta ainda não entendeu, ou não abraçou, a ideia da escolha da alma, a maioria dos indivíduos que participam desse programa genético se consideram, a si mesmos, vítimas. Existem milhares de histórias de abduzidos aterrorizados que são martirizados com experiência recorrentes nas quais os extraterrestres lhes retiram de suas aquecidas camas.

Embora a maioria das abduções sejam executadas pelos Zeta Retículi, também existem incidentes isolados em que outros grupos utilizam o cenário de abdução para seus próprios propósitos.

Por exemplo: os sírios, os de Órion e aqueles que se denominam “Greys”, todos de tendências negativas utilizam, com frequência, métodos de terror. E´ importante que os humanos aprendam a diferençar os contatos com Zeta Retículi benignos das interações mais malévolas. Essas experiências de terror ocorrem porque a humanidade não está disposta e enfrentar sua própria sombra a qual se reflete nos espelhos que os Zeta Retículi representam.

Os Retículi estão buscando, antes de tudo, características humanas específicas que eles eliminaram, a éons, de sua raça. Uma destas características é a variedade de reações ante um estímulo externo. Para reaprender eles têm que retirar amostras e fazer estudos das reações neuroquímicas humanas ante uma imensa quantidade de estímulos externos.

A raça humana da Terra é, por excelência, emotiva. Rimos, choramos, nos compadecemos da dor alheia, estendemos nossas mãos em ajuda ao próximo, e nos comovemos até o mais fundo da alma ao ver o sorriso de uma criança, ou as saltitantes brincadeiras de um cachorro. E´ essa variação humoral que os Retículi não possuem mais.

Pode-se dizer, segundo os relatos dos autores do livro, que eles são “frios”. Nos anos da segunda guerra mundial – 1939 a 1945 – a civilização da Terra experimentou isso no genocídio praticado pelos nazistas. Mas não só estes, também a implantação do regime comunista na Rússia, na China, no Vietnã do Norte, praticaram extermínios em massa. Obviamente os mandantes, e boa parte dos executantes, estariam incursos em condicionamentos conscienciais semelhantes aos dos Retículi da classe negativa.

Seu método mais comum para estudar estas secreções neuroquímicas consiste na introdução de um implante orgânico. Estes implantes são introduzidos na cabeça do abduzido através do nariz, do olho, ou do conduto auditivo. Os implantes absorvem e catalogam dados neuroquímicos e, periodicamente, são retirados para seu estudo e posterior reinserção. No caso do indivíduo vir a morrer, o corpo absorve o implante orgânico de forma natural. Mas não somente buscam informações biológicas dos humanos, também buscam uma aprendizagem emocional.

Já se passaram éons desde que eles exerciam a função de pais para as crianças. A capacidade de nutrição dos humanos lhes fascina. Quando começarem a alterar sua estrutura neuroquímica, voltarão a ser capazes de responder, maternalmente, ante seus filhos. Esta é uma das razões, principais, pela qual abduzem mulheres e lhes pedem que acolham seus filhos híbridos. As mulheres humanas estão ajudando os Zeta Retículi para que neles volte a despertar o instinto de procriação.

Não é só a humanidade que lhes está ajudando, também eles proporcionam um papel vital para a Terra.

Os Fundadores estão muito conscientes de que a humanidade que vive na Terra tem que integrar-se a si mesma, em diversos níveis, pois, de outro modo, o cenário de conflito continuará existindo. Os Retículi infundem à raça humana uma das ideias mais fundamentais que esta mesmo está rejeitando: a unidade.

Os humanos, por sua vez, demonstram aos Zeta Retículi a própria individualidade, o que lhes atemoriza. Se conseguir construir uma ponte que una as duas bordas dessa fenda criada pelo medo humano, haverá uma transformação a níveis muito profundos.

Os Retículi estão obtendo, atualmente, o material genético de voluntários que concordaram, a nível da alma, tomar parte do despertar da Terra e do nascimento de uma nova civilização. Entretanto, na atual fase em que se encontra o jogo, ainda é necessário o medo por parte dos abduzidos. Na Terra, o medo é um dos principais obstáculos para o crescimento.

Se a humanidade pudesse superar o medo, conseguiria muitas metas que, atualmente, parecem estar fora de seu alcance. Conseguir-se-ia chegar a essas metas mediante a tomada de consciência, e não por meio da validação do vitimismo.

Os Retículi, por sua vez, têm de enfrentar seus medos (que, entretanto, negam) e supera-lo. Mantendo esse medo o crescimento será mínimo. Às vezes, as barreiras mais altas produzem as recompensas maiores.

Uma destas recompensas é a criação da nova raça híbrida que tem as qualidades integradas dos Zeta Retículi e dos humanos da Terra. Eles serão um e, também, vários. Serão ricos em bom humor e fluidos emocionalmente. Mas, acima de tudo, serão os arautos do amor incondicional que nos guiará de volta à Fonte do Todo.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA )

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