29 de abril de 2014

AS DUAS VERTENTES VIII




A figura abaixo mostra o quadro sinótico dos ciclos evolutivos do Ser humano no período compreendido da quarta (4ª) Ronda da CadeiA figura abaixo mostra o quadro sinótico dos ciclos evolutivos do Ser humano no período compreendido da quarta (4ª) Ronda da Cadeia Planetária da Terra.

Sete ciclos que indicam sete Raças. Todavia, cabe esclarecer que cada Raça, por sua vez, se subdivide em sete sub-raças.

Mas não para por aí a subdivisão das categorias dos aglomerados humanos nas diversas eras pelas quais ocorrem os povoamentos. Cada sub-raça também se subdivide por sete outros padrões que se denominam Ramos.

De início todo esse escalonamento pode parecer muito complexo de ser compreendido, entretanto, há que se ter em conta que os desdobramentos raciais na multifária capacidade evolutiva dos Seres assim o exige.

Afinal, o que se denomina Homem, na mais completa acepção da palavra, é o Ente derivado do Incognoscível. Do mesmo e único Incognoscível do qual derivou tudo o que vemos, tocamos, percebemos e que se espalha neste “portifólio” de proporções inimagináveis.

E se assim O somos, como de fato O somos, também no que se refira às modalidades de manifestação encarnatória da Mônada, em seu processo evolucionário, as possibilidades de fazê-las, de criá-las, de moldá-las ou de amalgamá-las, pode-se dizer que são infinitas.

Assim posto, podemos passar aos comentários sobre as Raças da quarta (4ª) Ronda.

Dissemos que tecer comentários sobre as Raças das 1ª, 2ª e 3ª Rondas estava além de nossas possibilidades, devido a abstração dos ensinamentos, bem como à distância, no tempo, que separa a 4ª Ronda daquelas, de igual forma também nos encontramos impossibilitados a respeito das 1ª e 2ª Raças desta 4ª Ronda, todavia alguns apontamentos poderão ser aduzidos.

À primeira raça humana convencionou-se chama-la de Bórea. Geograficamente, situava-se no extremo norte do Planeta.

No mapa indicamos a região onde habitavam os seres da Raça Bórea. Entretanto, tenham em conta que a distribuição dos continentes, naquela era, não é a demonstrada no mapa. O planeta Terra passou por vários cataclismos que, a cada um, ia remodelando as disposições continentais. O mapa acima só nos serve como referência ao posicionamento do quadrante Norte.

Também é preciso informar que naqueles tempos iniciais da própria formação do planeta, a constituição átomo/molecular em nada se comparava com o que hoje nos serve de habitação.

O que se possa chamar de crosta planetária, era um cadinho onde os elementos se mesclavam nas intensidades ígneas que os preparavam para a formação das estruturas químicas, cristalinas, que se mostrariam nos períodos das Raças seguintes.

E quanto aos corpos dos habitantes bóreos, estes estavam mais para a constituição etérea. Eram formas enormes, filamentosas e sem sexo, que, como não poderia deixar de ser, apropriados ao ambiente que se formava. Não havia a fisicalidade que nos é comum.

Seus surgimentos, ou aparecimentos no planeta, se davam por exudação dos corpos etéreos de seus progenitores. Podiam movimentar-se à vontade, inclusive voar. Entretanto, sem exagero, pode-se compará-los a uma sombra. Eram dotados só de um olho e, em termos de consciência, nela predominava o elemento fogo.

O processo reprodutivo se dava da seguinte maneira: o indivíduo crescia em estatura e, num dado momento, dividia-se em duas metades iguais. Com o passar das eras, porém, essa divisão se dava em partes desiguais, o que resultava em seres de estatura menor. Não obstante, continuavam se reproduzindo por divisão corporal.

Procurem compreender duas coisas:

1 – A era que estamos analisando distancia-se milhões e milhões de anos de nós. Foi o período inicial de formação do globo terrestre. Portanto, geológica e geograficamente, toda a conformação diferia, completamente, do que é o planeta hoje. Nem é correto falar em geologia porque os elementos ainda estavam ígneos, flamejantes. Logo, calota polar no polo norte... nem pensar.

2 – Mantenham em mente as informações referentes aos processos de reprodução dos seres para que possam enxergar as razões das incompreendidas desarmonias sexuais nos dias atuais, de que falaremos à frente.

À esta segunda Raça convencionou-se chama-la de Hiperbórea. Geograficamente, cobria grande parte do extremo norte da Ásia e Europa.

Comparando-se com o período da primeira raça a crosta planetária mostrava-se semi-sólida. Os elementos minerais iam se sucedendo por ação do vulcanismo. Concomitantemente, as Mônadas a encarnar agora tinham corpos menos voláteis, porém ainda monstruosos. Enormes. Eram algo semi etéreos, ainda filamentosos e brilhantes.

Não se possui descrição exata correspondente, mas segundo as descrições, poderiam, se hoje fosse, serem confundidos com vegetais ou animais.

Os hiperbóreos já desenvolviam o sentido do tato, e isso correspondia ao início do que chamamos consciência. Isto é, os sentidos do corpo enviam sinais, via sistema nervoso, ao cérebro e este ao centro consciencial.

O processo de reprodução, de início continuava na forma da subdivisão em duas partes – cissiparidade. Mas foi se transformando e passou a apresentar certa exsudação – difícil de descrevê-la – que dava origem a outros seres. Em razão disso passaram a ser conhecidos como andróginos. Potencialidade associada com os princípios masculino e feminino como hoje assim conhecemos.

Um dos fatores principais ocorridos durante a evolução da raça hiperbórea foi o desenvolvimento do que se tornaria, na raça seguinte, a composição do corpo Vital humano.

O corpo vital, para os que não o estudaram, é a estrutura ramificada de nada menos que 724.000 nadis – canalículos – podem ser entendidos como se fossem as artérias por onde movimenta-se o sangue. Nestes canalículos circulam as energias que vitalizam o corpo humano. E´ neles que são feitos os trabalhos terapêuticos de acupuntura, dos quais os mais conhecidos são: Ida, Pingala e Sushuma.

Bem ao final dessa era, o ambiente planetário já se cobria de vegetação. Naturalmente, espécies gigantescas, como também assim eram os habitantes humanos.

Os milhões de anos foram se somando, e tudo se encaminhava – corpos humanos e ambiente planetário – para o início do ciclo da terceira Raça.

Veremos isso no próximo texto.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)

8 de abril de 2014

AS DUAS VERTENTES VII



Com a figura abaixo, encerramos o texto anterior. Todavia, com o fito de melhor esclarecer, teceremos outros comentários.

Foi mencionado que os globos de uma Cadeia Planetária perpassam por sete (7) etapas nominadas por Rondas. Sucessivas, uma após a outra. Portanto, somam-se sete (7) globos. Na figura estão numerados de 1 a 7.

Na parte superior da figura vê-se, na forma de círculo radiante, o que se chama Onda de Vida Logoica. Exatamente Aquele que dá vida ao todo da Cadeia Planetária, como ficou visto no texto anterior, e assim permanece durante toda a existência da respectiva Cadeia.

O primeiro globo – número 1 – enquadra-se no que se possa chamar de derivação do primeiro globo da Cadeia Planetária que precedeu a atual. No caso da Terra, o primeiro globo derivou do primeiro globo da Cadeia Lunar.

Para facilitar o entendimento de toda essa abstração dos ensinamentos esotéricos acrescentamos a figura 09A onde se representa o escalonamento das derivações dos globos.

Como informado nas apostilas precedentes, a criação de um sistema planetário está na condição dos planejamentos efetuados por seus regentes, os Logos. Portanto, todo o sistema encontra-se sob a direção e cuidados dessas Inteligências Superiores.

Significa dizer, explicitando ainda mais, que todos os orbes, ou globos, estão sob uma só, e mesma, direção.

Desta forma, como as Cadeias Planetárias são criadas na sequência sucessiva – a primeira, depois a segunda, após esta a terceira, etc – há a ocorrência do que chamaremos de “sobra” da Cadeia atual que será aproveitada na Cadeia seguinte.

Esta “sobra” – nada em termos depreciativos – se compõe tanto de moléculas atômicas minerais e das Mônadas que, naquele Globo, não atingiu o grau evolutivo necessário para serem transferidas a instâncias mais elevadas. Sendo assim, a transferência se efetua para continuarem a evolução em novo berço, ou globo de outra Cadeia em formação.

“Na Natureza nada se perde...”

Nesse escalonamento formativo das Cadeias Planetárias, como está representado na figura acima, as “sobras” do globo 1 da Cadeia Lunar foram transferidas para a formação do globo 1 da Cadeia Terrestre. Este é o significado da seta na cor azul.

As eras remontam eras – milhões de milhões de anos terrestres – e ao globo 1 da Cadeia Lunar, após neste ter-se ocorrido os eventos das sete (7) Rondas, e nestas a sucessividade das sete (7) Raças, é a vez do globo 2, da mesma Cadeia, entrar em cena.

Outro ciclo se repete: transcurso das atividades inerentes ao globo 2, da Cadeia Lunar, e, findando sua etapa, outras “sobras” virão de ser aproveitadas ao globo 2 da Cadeia Terrestre. Seta na cor beje.

E de globo em globo, de etapa em etapa, ou de Ronda em Ronda, chegamos com nossa descrição ao globo 4 da Cadeia Lunar, correspondente este ao globo 4 da Cadeia Terrestre.

Exatamente, o globo terrestre que ocupamos hoje. Isso tem expressiva importância para a humanidade, atual da Terra.

Imaginem o seguinte: Uma pessoa doadora de sangue. Digamos que ela é generosa e prodigiosa nesse seu ato filantropo. Excepcionalmente, doa um litro de sangue todos os dias... – Puxa, que exagero, dirão alguns leitores – Mas a intenção é esta mesma. A intenção é demonstrar que ao final de uma semana essa prodigiosa doadora terá murchado, esvaziada em sua reserva sanguínea, e... morrido.

Morreu... mas todo seu potencial atômico molecular, pela filtragem feita na sepultura, será reaproveitado em outras formas de vida como, por exemplo, a vegetal e, subsequentemente, na animal que se alimentará desses vegetais. E nossa prodigiosa doadora estará, assim, fazendo suas últimas doações em nosso globo. E podemos confirmar:

“Na Natureza nada se perde...”

Pois é, exatamente, isso o que acontece com a Lua, em sua relação de doação para com a Terra. A Lua, como é sabido, está murchando. Mostra-se, aos telescópios, e aos visitantes – visitantes ? – cadavérica, ressequida, cambaleante. Mas pela análise de seus restos, bem como pelas informações dos conhecimentos ocultos, ela já foi uma exuberante donzela bamboleando à frente de seu amado, o Sol.

Todavia, nosso Universo dual, tem seus “castigos” inerentes ao tempo, e estes, inexoravelmente, seus demolidores efeitos entrópicos, tal como acontece conosco, em nosso corpo físico que, com o passar da idade, vai desfigurando-se daquilo que apresentou na mocidade. Vem a decrepitude seguida da morte. E deixamos o cenário físico.

Portanto, a Terra está “repleta” da Lua. De seus elementos átomo/moleculares bem como de Mônadas que percorreram suas Rondas e Raças.

As Mônadas lunares que vieram para o nascente globo da Terra trouxeram o acervo de suas experiências lá vivenciadas, enriquecendo, assim, o vivenciar inicial das Mônadas aqui criadas.

Iniciava-se o ciclo da Cadeia Planetária Terrestre, bem ali no comecinho da primeira (1ª) Ronda e de sua primeira (1ª) Raça.

Tecer comentários que abordem as humanidades, Raças, das 1ª, 2ª e 3ª Rondas está muito além de nossas possibilidades, tamanha é a abstração dos ensinamentos que nos foram possíveis conseguir. A par dessa dificuldade está a terminologia com que descrevem os eventos, toda ela em palavras do sânscrito, e tendo de mistura algumas palavras intraduzíveis aos idiomas ocidentais.

Todavia, para uma síntese daquelas três primeiras Rondas da Cadeia Terrestre, no que se refira às “encarnações” monádicas temos a seguinte compilação:

“Claro é que tais “homens” não se pareciam com os homens de hoje, nem quanto à forma nem quanto à natureza. Por que, então, chama-los “homens” ? – perguntar-se-á. Porque não existe outro termo em nenhuma das línguas ocidentais que possa dar uma ideia aproximada do que se tem em mira. A palavra “homens” indica, pelo menos, que estes seres eram “Manus”, entidades pensantes, ainda que muito diferentes em forma e em inteligência dos homens atuais. Na realidade eram, no que respeita à espiritualidade e à inteligência, mais “deuses” do que “homem”.” (H.P.Blavatsky – A Doutrina Secreta, volume 1, página 217) (Grifo do original).

Nesse apontamento acima temos um dado importante: “no que respeita à espiritualidade e à inteligência, mais “deuses” do que “homem.” – o Que isso quer dizer ? Significa que naqueles primórdios distantes de nossos dias as matérias globulares – se é que possamos chamar de matéria – estavam mais para campos de energia e, ou, para campos de plasma.

Correspondentemente, então, estavam os corpos que as Mônadas “encarnavam”. Melhor dizendo, que as Mônadas energizavam ou plasmavam. Isto é, não tinham a conformação, cabeça, tronco e membros, como os corpos de agora. Eram leves, talvez, sem outro termo de comparação a usar, eram campos esvoaçantes.

Sem os entraves de campos energéticos densos como acontece conosco, neste corpo e neste globo planetário formado por estruturas químicas de maciças densidades, eles, os “homens” daqueles primórdios, ou, as Mônadas experienciais daqueles primórdios, estavam mais “soltas”.

Isso propiciava viver toda a potencialidade de si, de suas essências divinas, de que todas as Mônadas, de todos os tempos, invariavelmente, são constituídas. Por isso o uso do termo, ““mais “deuses””. O divino estava à “flor da pele”.

Conosco dá-se o contrário. Nosso divino está soterrado sob os escombros dos equivocados comportamentos sociais vividos nas encarnações pelas quais já passamos, e que nesta os vemos sendo repetidos descontroladamente. A tarefa de remoção desses escombros tem sido árdua, penosa, ao custo de muitas vidas sobre este mesmo solo. Então, somos mais “homens” do que “deuses”. Nosso lado Divino acha-se bruxuleante. Pouco temos usufruído, beneficamente, de sermos Seres dotados de faculdade mental. Pouco temos feito valer a Divindade Criativa que cada um traz em si.

Tendo, de forma sucinta, percorrido as 1ª, 2ª e 3ª Rondas da Cadeia Planetária Terrestre, passaremos à 4ª Ronda.

Esta, muito de perto nos interessa porque é, exatamente, nela que se situaram as humanidades – Raças – que precederam a nossa. As 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Raças desta quarta (4ª) Ronda.

A humanidade atual pertence à 5ª Raça.

Mas isso veremos no próximo texto.

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)












2 de abril de 2014

Chakras e Kundalini - A Melhor Explicação (Completo)

AS DUAS VERTENTES VI




Que longa viagem, esta, desde que a iniciamos – como Mônadas – na Cadeia Planetária de Saturno – ou será que mais longa, ainda, ela é ?

Se nossa capacidade retroativa e cognitiva nos permitisse, mentalmente, reviver tão longo percurso perceberíamos que na contagem do tempo, via relógio terrestre, as cifras em unidades de bilhões seriam insuficientes. Possivelmente, teríamos dezenas, ou até centenas, de bilhões de aniversários a comemorar.

Todavia, como este indescritível transcorrer se encontra “esquecido” atrás da cortina das sucessividades das encarnações, temos a impressão de que tudo começou só há alguns anos passados, uns poucos, como teima a teologia cristã em dizer que se passaram só seis mil anos.

A ciência não. Estas, como geologia, antropologia e arqueologia, já admitem uma cronologia de 50 a 300 mil anos para a existência da vida humana na Terra. Conquanto seja uma contagem mais elástica que a da teologia cristã, ainda fica muito a dever ao que se possa chamar de Tempo existencial do humano cenário terrestre.

E é sobre este Tempo existencial do cenário humano terrestre que estaremos abordando a partir desta apostila, mantendo a linha de aproveitamento e interpretação dos textos de Helena Petrovna Blavatsky, e de outros pesquisadores que ela mesma referenciou em suas obras Isis sem Véu e A Doutrina Secreta, ou que a sucederam na condução dos mesmos estudos: Annie Besant, Charles W. Leadbeater, Arthur Powell, etc.

Mas mantendo aquela ressalva já mencionada anteriormente de que o fazemos movidos, talvez, por irresistível audácia, mais do que, reconhecemos, por verdadeira capacidade; mais pelo desejo próprio de CONHECER sobre a VIDA, do que permanecer no obscurantismo teológico cristão; mais por SENTIR que o Cosmo, além de A Grande Morada, é a inegável COERÊNCIA, que os homens teimam em subestimar.

Terra ! Apareceu, mesmo, prontinha, como a sabemos hoje ? Estará, mesmo, prontinha ? Ou, como se transcorre com a gestação de um ser humano, envolto no ovo uterino de sua mãe, que aos poucos vai se formando pela agregação das moléculas minerais que o fluxo sanguíneo materno carreia, e se acoplam ao “molde”, pelo magnetismo de seu corpo Astral – o preexistente ao corpo físico – o orquestrador daquele desenvolvimento ?!

Nossa opção é de que o orbe Terrestre também passou por uma gestação no ovo uterino que chamamos Sistema Solar, e sua moldagem, em sucessivas etapas, transcorreu por força, e vontade, do magnetismo de Seres cuja elevação capacitiva está fora do nosso alcance em compreende-los no todo. Os planejadores e os executores, como ficaram vistos anteriormente.

E por que essa dedução ?
Simplesmente, porque:
1 – Não existe o acaso;
2 – Assim como é em cima, também é em baixo;
3 – O microcosmo copia o macrocosmo.

Axiomas que não são mera retórica, mas irreparáveis marcos na A Grande Morada.

E aconteceu, e aqui estamos neste gigantismo existencial, que, apesar das dificuldades por entende-lo no todo, nos é dado, porém, conhecer, na linguagem do esoterismo, a embrionagem de nossas origens e o percurso cíclico e espiralado que até aqui já percorremos.

Como, ainda, por similaridade com as outras Cadeias Planetárias, visualizar o que nos falta percorrer neste mesmo cenário.

A figura faz a representação de onde se encontra a humanidade atual da Terra. Situa-se na quinta (5ª) Raça da quarta (4ª) Roda. Portanto, desde sua gestação no cenário da Cadeia Planetária Terrestre, já percorreu todas as sete (7) raças das primeira, segunda e terceira Rondas, e também a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e metade da quinta raça da quarta (4ª) Ronda.

E o que nos falta percorrer neste mesmo cenário até que, lá pelos evos do amanhã, milhões dos milhões de anos, possamos cruzar esta fronteira e transitar pela próxima Cadeia Planetária, a de Vênus.

Ufa !, que caminho longo já percorrido e, tomemos fôlego porque não terminamos. Até nos parece um paradoxo, pois dele não nos lembramos conscientemente. Apenas temos um vislumbre na forma das quase indecifráveis saudades que sentimos quando voltamos nossos olhos ao firmamento. Ou quando uma voz silenciosa, em nosso interior, nos diz: “- Ainda não é o definitivo.”

Puxa !, quanta inquietação nos provoca essa “voz”. Silenciosa em si, mas gritante nos efeitos que desperta. Desperta a vontade de sermos o que já somos – outro paradoxo – tão só as centelhas divinas. E as saudades nos vêm porque não nos sentimos pelo tato, ou pelos olhos, únicas condições de percepção objetiva que o corpo físico reconhece como válidas.

Todavia, se as percepções sensórias físicas são, assim, tão limitadoras, não quer dizer que estejamos impedidos de, por outras modalidades, nos “tatear” e “enxergar”. Basta que façamos como o faz a “voz interior silenciosa”. Basta que nos silenciemos para com o mundo exterior, e o fazendo só por alguns minutos ao dia, que nossos “tato e visão” subjetivos se aguçarão trazendo-nos a confirmação de que o outro lado – outras dimensões – existe.

Mas, conheçamos nosso percurso na Cadeia Planetária Terrestre. O ser humano vivente na Terra hoje é muitíssimo diferente daquilo – daquilo – que se possa chamar de ser vivente naqueles albores do globo iniciante, naquele primórdio da primeira Ronda.

Usamos a palavra “daquilo” como designação para o ser vivente porque não há termo de comparação entre o Homem dos primórdios com o que atualmente somos. Todavia não o fizemos de forma depreciativa.

Afinal compreendemos, respeitosamente, que tudo no Cosmo possui grandiosidade, esteja em que estágio estiver, ou em que forma se mostrar. Assim, pois, situemo-nos na primeira (1ª) Ronda. O globo era pura energia, não na sutileza que esta palavra possa significar, mas na consistência concomitante aos seres que nele tinham o viver. Um parêntese: As palavras são paupérrimas para objetivar uma descrição “palpável e visual” aos sentidos do humano de agora.

Cabe, porém, descrever a similitude entre os globos e o espírito encarnado na Terra. Até mesmo uma rememoração, porque já expusemos através de pps anterior, que repetimos aqui com a designação de figura acima.

Essa similitude significa dizer que, da mesma forma que nós – espíritos encarnados – somos constituídos, também, por outros corpos – tudo isso foi visto na série A Criatura – também assim são os globos planetários, os sistemas planetários, os sistemas galácticos e os Universos.

Não há, somente, uma dimensão. Estas, são várias. As que mais próximas de nós estão se contam por sete (7). Sete dimensões.

Como a Criação se dá do sutil ao denso, e deste retorna ao sutil, é válido saber que tendo o ser encarnado sua origem na sutilidade monádica, vindo na sequência evolutiva, densificando os corpos e destes em trabalho contínuo a sutiliza-los, também os globos se originam na mesma sutilidade dessa pureza energética, densificam-se com o passar das eras, e destas voltam a sutilizar-se.

A este globo inicial a ciência oculta dá o nome de globo arquetípico. É o primeiro globo de uma Cadeia Planetária sobre o qual se constroem os modelos das formas que serão elaboradas durante a Ronda. (Annie Besant – livro A Sabedoria Antiga)

(Texto: Luiz Antonio Brasil - CONTINUA)